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Futebol

Árbitras do Brasil vão ao Mundial de Clubes masculino pela 1ª vez

Edina Alves Batista e Neuza Inês Back estão entre os nomes selecionados para a arbitragem no encontro entre os melhores clubes do mundo

Edina Alves árbitra CBF
Edina Alves, árbitra CBF, que vai apitar no Mundial de Clube ( Kin Saito/CBF )

A FIFA divulgou os nomes escolhidos para compor o quadro de arbitragem do Mundial de Clubes masculino 2020, a ser disputado em fevereiro deste ano. As árbitras do quadro da FPF (Federação Paulista de Futebol), Edina Alves Batista e Neuza Inês Back estão entre os nomes selecionados.

Ao todo, sete árbitros de campo, 12 assistentes e outros sete árbitros de vídeo na operação do VAR estarão na competição, que será realizada entre os dias 1 e 11 de fevereiro de 2021, no Catar.

Edina Alves Batista é a primeira árbitra brasileira a atuar na competição e irá comandar um dos trios. Neuza Inês Back também faz parte do quadro de árbitros da FPF e foi selecionada como uma das assistentes.

A árbitra Edina iniciou a carreira como assistente e faz parte do quadro de árbitros da FIFA desde 2016. Ela foi um dos destaques da Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2019, na França, além de ter apitado na Série A do Brasileiro, tornando-se a primeira mulher a atuar no nacional em 14 anos.

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Dentre os assistentes escolhidos, Neuza Inês Back vai atuar ao lado da argentina Mariana de Almeida, completando o trio feminino na arbitragem. Com vasta experiência no cenário nacional, Neuza coleciona a marca de ser a primeira mulher brasileira a trabalhar como árbitra auxiliar em uma partida masculina internacional fora do país. Na oportunidade, ela atuou no jogo entre Peñarol (URU) e Vélez Sarsfield (ARG), pela Copa Sul-Americana, em Montevidéu.

Neuza Inês Back árbitras
Neuza Inês Back é árbitra da FPF (Reprodução/futebolpaulista.com.br)

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Só elogios

Presidente da Comissão Estadual de Arbitragem, Ana Paula Oliveira, exaltou o trabalho de todo o departamento de arbitragem para a indicação das árbitras.

“Estou maravilhada com a convocação das meninas, fiz uma retrospectiva quando ainda estava na CBF e como foi árduo e intenso o caminho. Elas merecem, pois são extremamente dedicadas e focadas. A resposta no campo de jogo é fruto de muito trabalho associado a sequência de jogos. Assim como os jogadores, árbitros precisam de treinamento e a evolução ocorre jogo a após jogo. Parabenizar a FPF, a CBF e a Conmebol por todo apoio e suporte à arbitragem feminina”, disse antes de completar.

“Confesso que estou muito feliz por elas. Inclusive pela argentina Mariana, uma garota muito disciplinada e que treina e atua com determinação em seus jogos, buscando sempre a excelência”, finalizou Ana Paula Oliveira.

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