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Fifa define três finalistas para sediar a Copa do Mundo feminina

Proposta conjunta entre Austrália e Nova Zelândia é a mais bem avaliada pela entidade, seguida por Japão e Colômbia

Copa do Mundo feminina
Candidatura conjunta da Austrália e Nova Zelândia aparece como favorita (Divulgação/Fifa.com)

A Fifa divulgou nesta quarta-feira (10) que a definição sobre a sede da próxima Copa do Mundo de futebol feminino, marcada para 2023, será feita entre três candidaturas: Colômbia, Japão e uma parceria entre Austrália e Nova Zelândia. A decisão será tomada durante uma reunião online do seu conselho em 25 de junho.

Além de confirmar as três candidaturas, a Fifa divulgou ainda o relatório de avaliações dessas possíveis sedes. Com notas distribuídas em escalas de 0 a 5, a mais alta delas foi obtida pela candidatura de conjunta da Austrália e Nova Zelândia, que obteve 4,1. A segunda melhor avaliada foi a do Japão, com 3,9, enquanto a candidatura colombiana somou 2,8 pontos.

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Um dos fatores que ajuda a explicar a vantagem da candidatura dos países da Oceania é o alto valor previsto para investimentos: US$ 107,7 milhões (cerca de R$ 523 milhões), sendo que destes o governo garantiria US$ 75 milhões. O valor é bastante maior em comparação com as outras duas opções, já que o Japão prevê um orçamento de US$ 50,2 milhões, e a Colômbia de US$ 45,1 milhões.

“A qualidade das propostas é um testemunho do tremendo impulso que o futebol feminino gerou e estamos ansiosos para que isso leve o futebol feminino a um novo patamar na Copa do Mundo Feminina de 2023”, disse a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura.

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Com recorde de público e de audiência televisiva, a edição da Copa do Mundo de futebol feminino de 2019 realizada na França foi histórica. O sucesso da última edição fará com que a competição conte 32 seleções a partir de 2023.

Brasil retirou candidatura

A confirmação das três candidaturas finalistas acontece dois dias depois do Brasil anunciar oficialmente a desistência pela briga para sediar a próxima edição da Copa do Mundo feminina.

Segundo informado pela CBF, a Fifa, ao analisar os documentos da candidatura brasileira, não encontrou garantias do Governo Federal e documentos de terceiras partes (públicas e privadas), envolvidas na realização do evento. A entidade brasileira garantiu ainda que apoiaria a proposta colombiana.

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