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Esgrima

Com delegação de 53 atletas, Brasil disputa o Sul-Americano a partir desta terça

Competição seguirá até o próximo sábado; técnico Ricardo Ferrazzi elogia o grupo de 53 esgrimistas brasileiros que participam do torneio

Sul-Americano de esgrima
(Augusto Bizzi/FIE)

O Campeonato Sul-Americano Pré-Cadete, Cadete e Juvenil de Esgrima começa a ser jogado nesta terça-feira (12) e o Brasil seguiu para Ibagué, na Colômbia, com quantidade e qualidade em sua delegação. Ao todo, são 53 atletas que representarão o país em todas as categorias, armas e naipes durante cinco dias na competição internacional. O torneio será encerrado no sábado.

A delegação tem Alexandre Teixeira como chefe de equipe, Carolina Anzolin como árbitra e Ricardo Ferrazi como treinador. O técnico do Club Athletico Paulistano, que acompanhará os brasileiros, elogiou o grupo e garantiu que todos estão preparados para o torneio.

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“O grupo é forte. Alguns vão para o primeiro Sul-Americano, mas a carga e o nível de treinos aqui no Brasil têm sido muito bons. Vamos colocar em prática o que treinamos em uma competição internacional depois de dois anos”, enalteceu o técnico.

É perceptível a qualidade da equipe pelos resultados obtidos nas competições adultas de esgrima . Por exemplo, no sabre, Luana Pekelman venceu uma etapa do Circuito Brasileiro e Pietra Chierighini foi vice-campeã brasileira. No florete, Paulo Morais e Lorenzo Mion ficaram com o bronze no Brasileiro.

Ferrazi contou que alguns dos atletas vão disputar o Sul-Americano de esgrima na Colômbia como a primeira competição internacional de suas respectivas carreiras, principalmente na categoria pré-cadete (sub-15), que são muito jovens e acabaram sofrendo com os cancelamentos de competições durante a pandemia. Para o treinador, o trabalho psicológico foi algo importante para os estreantes não “sentirem” o campeonato.

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“Tento passar para eles que é uma competição normal, não dá para criar fantasmas na cabeça deles por ser uma competição internacional. Às vezes, só por estar fora do país, já assusta os garotos. É porque eles não sabem como os estrangeiros treinam, e se treinam mais do que eles, não sabe como eles jogam até chegar o momento da pista. Desde que os nossos atletas tenham na cabeça de que não é nada diferente, ninguém tem quatro braços, ninguém joga com duas armas, eu acho que trabalhando o psicológico deles, eles vão ter um bom desempenho”, explicou.

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