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Nuzman é condenado a 30 anos e 11 meses de prisão

Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do COB, foi condenado a 30 anos e 11 meses de prisão por crimes investigados na operação Unfair Play. Ele pode recorrer

Nuzman é preso em operação que investiga fraudes na Rio 2016.
Divulgação

Um dos nomes mais conhecidos do esporte olímpico brasileiro foi condenado a prisão. Na noite desta quinta-feira (25), Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), foi condenado a 30 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A setença foi proferida pela 7ª vara criminal do Rio de Janeiro. Nuzman pode recorrer em liberdade.

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A condenação é fruto da operação Unfair Play, que investigava o processo de compras de votos para a escolha da sede dos Jogos Olímpicos de 2016, realizados no Rio de Janeiro. A defesa do ex-presidente do COB disse que Carlos Arthur Nuzman foi condenado sem provas e que ele será inocentado no julgamento do recurso.

Além de Nuzman, a operação também condenou a prisão Sérgio Cabral Filho, ex-goevernador do Rio de Janeiro, e o ex-diretor de operações do comitê Rio 2016, Leonardo Gryner.

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Entenda o caso

Carlos Athur Nuzman e Leonardo Gryner foram presos em 2017, no Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, o ex-presidente do COB foi responsável por intermediar no COI (Comitê Olímpico Internacional) a compra de votos para que a cidade carioca fosse sede para os Jogos Olímpicos de 2016. Em março de 2017, o jornal francês “Le Monde” denunciou que, três dias antes da escolha da cidade brasileira, houve pagamento de propina a dirigentes do Comitê Olímpico Internacional.

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