Petrúcio Ferreira conquista o tri dos 100m T47 no Parapan

Petrúcio Ferreira é o atleta paralímpico mais rápido das Américas pela terceira vez consecutiva! O brasileiro conquistou a medalha de ouro nos 100m rasos T47 nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago-2023, neste sábado (25), e sagrou-se tricampeão da prova. Desta vez, ele venceu com 10s34 – novo recorde parapan-americano. De quebra, fez dobradinha com Washington Júnior, que marcou 10s63 para ficar com a prata.

• Ourinhos assume vice-liderança da LBF com dois duplo-duplos
• Brasil vence nos dois naipes no Pan de polo aquático
• Palmeiras segue na liderança do Brasileiro Sub-20 com empate
• Etapa de Margaret River é adiada para quinta-feira (23)
• Franca atropela Pinheiros e vai à semifinal da NBB

Atual bicampeão paralímpico da prova, Petrúcio já havia dado suas cartas nas eliminatórias, quando marcou 10s39 e já bateu o recorde parapan-americano. Na final, ele fez uma prova crescente. Saiu atrás, após uma boa largada de Washington Júnior, mas conseguiu a recuperação e cruzou a linha de chegada em primeiro lugar, com 10s34, quase três décimos a frente do compatriota, que levou a prata. O bronze ficou com o cubano Raciel González, com 10s70.

Com o tempo da final, que foi recorde parapan-americano outra vez, Petrúcio Ferreira ficaria em quarto lugar nos 100m rasos dos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023 – disputados por atletas convencionais. No Pan, o ouro da prova foi conquistado pelo dominicano José González, com 10s30. O brasileiro Felipe Bardi e o guianense Emanuel Archibald, que completaram o pódio, anotaram 10s31. Portanto, Petrúcio ficaria a apenas três segundos da medalha.

Além disso, os 10s34 ficaram a apenas cinco centésimos do recorde mundial, que é do próprio Petrúcio, de março de 2022. Paraibano da pequena cidade de São José do Brejo do Cruz, o velocista tem 27 anos de idade. Ele foi medalhista de ouro nos 100m T47 (para atletas com deficiência nos membros superiores) nos últimos dois Jogos Paralímpicos, nos últimos três Mundiais e, agora, também nos últimos três Jogos Paralímpicos – repete o feito que teve em Toronto-2015 e em Lima-2019.