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Atletismo

Alison dos Santos derruba barreiras e fica fora do pódio no Mundial

Alison dos Santos derrubou duas barreiras e ficou com a quinta colocação na prova dos 400 m com barreiras no Mundial de Atletismo

Na imagem, Alison dos Santos estirado no chão após a prova.
Alison dos Santos estirado no chão após a prova. Foto: Gaspar Nóbrega/ COB

Medalha de ouro dos 400 m com barreiras em 2022, Alison dos Santos ficou fora do pódio no Mundial de 2023, em Budapeste. Após uma lesão no joelho que o afastou das pistas por cinco meses, Piu sentiu a falta de ritmo de competição, tropeçou em duas barreiras na reta final e terminou apenas nas quinta colocação com a marca de 48s10. Assim, o vencedor foi o campeão olímpico de Tóquio, o norueguês Karsten Warholm, com 46s89, a prata foi para Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânicas, com 47s34 e o bronze ficou com Rai Benjamin, dos Estados Unidos, com 47s56.

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“Foi uma prova que precisarei estudar ainda e ver o vídeo, dar uma olhada com calma. Foi o que nós estavámos preocupados, que era a falta de ritmo na competição. Como eu disse, final é final, são oito chances. Eu entreguei meu máximo, estamos juntos, foi o resultado que tive hoje”, lamentou o brasileiro.

“Competi pouco esse ano e isso acabou influenciando nessa prova. Ainda mais, quando tem esse nível de competidores. Foi legal, estou muito feliz e muito grato de estar aqui, de poder competir com a rapaziada, de estar saudável. Ano que vem é Paris, ano que vem estou de volta, mais rápido e mais forte”, prometeu Alison.

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Temporada com cirurgia

Depois da cirurgia que fez no menisco do joelho, em fevereiro, Alison dos Santos ficou cinco meses em recuperação e só voltou a competir em julho. Apesar do foco no Mundial, o brasileiro só disputou uma prova de 400 m com barreiras antes de chegar em Budapeste. Foi a etapa de Monaco da Diamond League e ele ficou com a medalha de prata, atrás apenas de Warholm.

Anteriormente, Alison dos Santos ganhou o Mundial de 2022 com o tempo de 46s29, que lhe daria o ouro novamente em 2023. Mas o brasileiro não chegou perto da marca na Hungria. A melhor marca de Piu no ano foi 47s38, que ele obteve na semifinal e que lhe daria o bronze caso a tivesse repetido nesta quinta-feira.

A partir de agora, Alison dos Santos certamente vai se focar na preparação para Paris-2024. Lá, espera encontrar Warholm novamente, mas com os dois saudáveis. Ano passado, quando o brasileiro foi campeão, o norueguês estava se recuperando de lesão. Em 2023, a história se inverteu. Ano que vem, será o tira-teima!

Brasileiras da tarde

Para finalizar o dia de competições, mais duas brasileiras foram para classificatórias nos 3000m com obstáculos e no salto triplo. Na corrida mais longa com obstáculos, Tatiane Raquel da Silva competiu na terceira bateria, a qual terminou em 11º lugar, com 10min19s80. Na classificação geral, foi a 35ª colocada.

Desse modo, a corredora ficou abaixo da sua melhor marca na temporada, que também foi obtida em Budapeste, em junho, com 9min24s75. No entanto, mesmo se tivesse repetido o seu melhor tempo, não avançaria. Ademais, a última das 16 melhores marcas para a final foi Parul Chaudhary, da Índia, com 9min24s29.

Similarmente, Gabriele Santos saltou a baixo de sua melhor marca no Salto triplo e não avançou para a final da prova. Antes de mais nada, a saltadora tem 13,99m na temporada, marca registrada em São Paulo, em março. Em suas três tentativas de hoje, fez 13,34m, queimou o segundo salto e atingiu 13,66m. Com isso, ficou na 11ª colocação do segundo grupo de saltadoras. Ficou em 23º lugar, no geral.

Caso igualasse o melhor salto da vida, em 2020, com 14,17m teria um lugar garantido entre as doze finalistas. Então, as últimas que avançaram foram as norte-americanas Jasmine Moore e Tori Franklin, ambas com 14,13m.

Jornalista formado em 2013, mas que atuo desde 2008, quando ingressei na Universidade P. Mackenzie, Trabalhei por seis anos no Diário Lance!. Passei por Punteiro Izquierdo, Surto Olímpico, Torcedores e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo. Entrei no OTD em Abril de 2023.

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