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Atletismo

Brasil encerra o Sul-Americano Sub-23 com 56 medalhas

A seleção confirmou seu favoritismo nos dois dias de competições em Guayaquil, no Equador, e terminou com 25 ouros, 18 pratas e 13 bronzes

4x100 m feminino leva o ouro (Wagner Carmo/CBAt)

O Brasil confirmou seu amplo favoritismo e garantiu mais um título do Campeonato Sul-Americano Sub-23 de Atletismo, encerrado na tarde deste domingo (17), no Estádio Modelo Alberto Spencer, em Guayaquil, no Equador. A seleção brasileira terminou com 56 medalhas, sendo 25 de ouro, 18 de prata e 13 de bronze. 

No sábado (16), o Brasil havia terminado com 30 medalhas (sendo 13 de ouro, nove de prata e oito de bronze).

Mais 26!

O mineiro Eduardo Moreira foi um dos destaques da seleção. Depois de vencer no sábado os 1.500 m, com 3:48.44, o atleta ganhou também os 800 m, com 1:47.78, confirmou a previsão da véspera.

“Estou muito bem preparado e sabia que tinha condições de ganhar as duas medalhas de ouro”, disse o atleta de 20 anos.

O paulista Leonardo Santos de Jesus, companheiro de treinamento de Dudu, no Centro Nacional Loterias Caixa de Desenvolvimento do Atletismo, em Bragança Paulista (SP), ficou com a prata, com 1:48.31 . Os dois são atletas do Pinheiros (SP) e orientados por Clodoaldo Lopes do Carmo.

Outro destaque individual foi a paraibana Maria Lucineida Moreira, radicada em Pernambuco, que ganhou a prova dos 5.000 m neste domingo, com 16:51.67, depois de vencer também os 10.000 m, no sábado, com 35min25s83.

“Quero agradecer a todas as pessoas que me apoiam e em especial ao meu treinador”, comentou, referindo-se a Abraão Joaquim do Nascimento, da Associação de Apoio as Pessoas com Deficiências.

A gaúcha Isabel Demarco de Quadros também foi bem e venceu o salto com vara, com 4,25 m, recorde pessoal. O anterior era de 4,17 m. Ainda tentou, sem sucesso, três vezes a marca de 4,32 m, mas deixou a pista feliz.

“A gente treina todos os dias para melhorar nossos resultados. Por isso, estou feliz”, comentou. “Quero agradecer o apoio de minha treinadora, Karla Rosa, e dar parabéns para a Juliana Campos, uma referência no salto com vara, que faz aniversário neste domingo.”

Isabel, campeã sul-americana do salto com vara
(Wagner Carmo/CBAt
Isabel, campeã sul-americana do salto com vara no Sul-Americano Sub-23 de atletismo (Wagner Carmo/CBAt)

Mais conquistas

A carioca Chayenne Pereira da Silva, representante do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, venceu bem os 400 m com barreiras, com 56.99. derrotando a colombiana Valeria Cabeças, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018, com 57.83. A brasileira Marlene Ewellyn dos Santos terminou com o bronze, com 59.60.

“A competição foi bem difícil e estou muito feliz com o ouro”, disse a recordista brasileira adulta da prova. “Faço questão de dedicar essa medalha a minha família, ao Brasil e a minha treinadora Marsele Mazzoleni Machado.”

Chayenne ganha os 400 m com barreiras no Sul-Americano Sub-23 de atletismo (Wagner Carmo/CBAt)

Neste domingo muitos atletas brilharam. Brasil fez dobradinha nos 5.000 m, com Edimar Ferreira de Souza (14min33s44) e Fabio Jesus Correia, que havia vencido os 10.000 m  no sábado (14:41.40). O mesmo ocorreu nos 400 m com barreiras, com Matheus Liberato Coelho (51.17) e Francisco Guilherme dos Reis Viana (52.15).

O Brasil conquistou ouro ainda no salto triplo, com Nerisnelia dos Santos Sousa, com 13,15 m (-0.1), com José Fernando Ferreira Santana, o Baloteli, no decatlo, com 7.046 pontos, com Elton Junio Petronilho, no salto em altura, com 2,15 m, e com as equipes de revezamento 4×100 m (Vida Aurora Caetano, Lorraine Martins, Letícia Lima e Gabriela Mourão), com 44.48; com os 4×400 m feminino (Rita de Cássia Ferreira, Tiffani Marinho, Giovana dos Santos e Maria Victória de Sena), com 3:38.28, e o masculino (Evandro Martins, Marcos Moraes, João Henrique Falcão e Douglas Mendes), com 3:08.78.

Nesse domingo (17), a seleção brasileira encerrou o Sul-Americano de atletismo Sub-23 com 56 medalhas, sendo 25 de ouro, 18 de prata e 13 de bronze
Baloteli, campeão do decatlo
(Wagner Carmo/CBAt)

A competição

A organização doSul-Americano Sub-23 de atletismo recebeu inscrições de atletas da Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai, Uruguai e Venezuela, além de Brasil e Equador.

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As duas últimas edições do Sul-Americano Sub-23 foram disputadas em Lima, no Peru, em 2016, e em Cuenca, no Equador, em 2018. O Brasil venceu com folga as duas competições. No estádio peruano de La Videna, a seleção somou 307 pontos, deixando o Equador em segundo lugar, com 212, e a Colômbia em terceiro, com 178. Os brasileiros venceram no masculino como 175 pontos, seguidos dos equatorianos (100) e dos chilenos (95), enquanto no feminino as atletas somaram 132 pontos contra 112 das equatorianas e 102 das colombianas.

No Estádio Jefferson Perez, em Cuenca, o Brasil ganhou na classificação geral, com 283 pontos, e garantiu novamente o título continental da categoria. A equipe ainda foi a primeira no masculino com 162 pontos e segunda no feminino com 121 (o Equador fez 138). No geral, a equipe anfitriã foi a segunda colocada com 237 pontos e a Colômbia a terceira, com 206.

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