A experiente Geisa Coutinho já gravou seu nome na história do atletismo brasileiro. Aos 40 anos, comemorados em 1º de junho, a atleta nascida em Araruama, na região dos lagos no Rio de Janeiro, permanece em alto rendimento e tem tudo para integrar o revezamento 4×400 m misto nos Jogos de Tóquio, em 2021, quando terá 41.
Como segunda colocada no ranking brasileiro dos 400 m de 2019, com 52s27, a atleta do Pinheiros foi convidada para participar do Camping Internacional de Treinamento, na chamada Missão Europa, que está sendo realizado no Rio Maior Sports Centre, em Portugal.
+ William Braido entra no clube dos 20 metros no arremesso de peso
“Sou extremamente dedicada aos treinos e, mesmo aos 40 anos, quero muito fazer parte do grupo do revezamento 4×400 m misto em Tóquio. Estamos classificados para a Olimpíada. Vou pedir muito a Deus para estar em Tóquio”, disse Geisa Coutinho.
Boa companhia
Em Portugal, a atleta teve um incentivo a mais. “Estou muito feliz por estar com meu treinador, ajustando cada detalhe dos treinos. É um prazer poder fazer parte do 4×400 m misto. O que depender de mim e do meu treinador, o Brasil será bem representado como sempre foi. Só tenho que agradecer pelas oportunidades”, acrescentou a atleta.
Ela se refere a Carlos Alberto Cavalheiro, que também é coordenador do camping, como responsável pelo atletismo no COB.
Glórias
Na carreira, Geisa Coutinho tem nove vitórias nos 400 m no Troféu Brasil de Atletismo. Este ano, antes da pandemia, conquistou a medalha de bronze no Campeonato Sul-Americano em Pista Coberta, em Cochabamba, na Bolívia, com 54s75. Ela ganhou também a medalha de bronze nos 400 m do Pan-Americano de Guadalajara-2011 e no 4×400 m em Santo Domingo-2003.
+ SIGA O OTD NO FACEBOOK, INSTAGRAM, TWITTER E YOUTUBE
Geisa Coutinho integrou a equipe brasileira do 4×400 m misto que garantiu qualificação olímpica ao terminar em oitavo lugar no Mundial de Atletismo de Doha, Catar, em setembro do ano passado. Na semifinal, ao lado de Anderson Henriques, Tiffani Marinho e Lucas Carvalho, o Brasil quebrou o recorde sul-americano da prova, com 3min16s22.
