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Atletismo

Thiago Braz e Zanetti comentam sobre experiências olímpicas

Campeões olímpicos relembram suas conquistas em live da CBAt

Com a vida completamente alterada por conta da pandemia do coronavírus, Thiago Braz e Arthur Zanetti conversaram, na tarde desta quinta-feira (18), em live no Instagram da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo). Foi a chance para os atletas falarem sobre suas experiências olímpicas.

Apesar de estarem em modalidades completamente diferentes, salto com vara e ginástica artística, Braz e Zanetti tem algo em comum. Os dois atletas foram campeões olímpicos em sua primeira participação em Jogos Olímpicos: o primeiro na Rio-2016 e o segundo em Londres-2012.

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Ao fazer sua estreia olímpica logo em casa, Thiago Braz sabia que poderia brigar por um dos lugares do pódio, mas não pensava que poderia ser medalha de ouro.

“Eu sabia que poderia brigar pelo bronze ou pela prata, pelo que vinha apresentando. Mas quando vi, eu estava ali brigando pelo ouro com o Renaud Lavillenie. Nesse momento eu só me deixei viver o momento e tentei não pensar. Quando vi, passei e conquistei o ouro”.

Além de ter conquistado a medalha de ouro, Thiago Braz estabeleceu o novo recorde olímpico do salto com vara masculino, com 6,03 m. Ao ouvir o compatriota contar a história de sua conquista, Arthur Zanetti não segurou as palavras.

“Só de ouvir você contar eu estou arrepiado aqui, que lindo. Sua conquista deixou o Brasil inteiro feliz. Parabéns”.

Escolheu não ser o primeiro

Um pouco diferente da história de Thiago Braz, Arthur Zanetti também contou a história de sua primeira conquista olímpica. Na ginástica artística, segundo o atleta, a ordem de apresentação na decisão das argolas em 2012 foi definida por sorteio. Com isso, Zanetti sabia, dependendo da sua posição na classificatória, qual seria sua posição em ordem de apresentação na decisão.

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Por isso, Zanetti e o técnico Marcos Goto decidiram tirar um dos elementos de sua apresentação para não se classificar em primeiro lugar. “Sabíamos que o primeiro colocado nas classificatórias seria o ginasta a abrir a final. Não queríamos isso e “escondemos” o elemento da série. Fiquei em quarto e na decisão eu fui o último a me apresentar. Na minha vez, fiz a série completa e ao sair eu dei um passo a mais. Fiquei na dúvida, a nota demorou para sair, mas quando veio o 15.900 foi só alegria. Na minha primeira olimpíada conquistamos o maior prêmio que um atleta poderia”.

Além do ouro em Londres, Arthur Zanetti foi prata nas argolas na Rio-2016. Apesar da diferença da cor da medalha, Thiago Braz é direto ao comentar.

“Independente da cor, é como se fosse ouro. É uma medalha olímpica para o nosso país, a felicidade é a mesma”.

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