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Assunção-2025

 

Goleiros do handebol mostram tradição do Brasil na posição em Assunção



Inspirados em craques históricos da seleção brasileira, os goleiros Gabriel Souza e Guilherme Maia querem o ouro no Pan Júnior em Assunção



Gabriel Souza, goleiro do brasil no handebol dos Jogos Pan-Americanos Júnior Assunção-2025
(Foto: Luhan Grolla /RuasMidia/CBHb)

De Assunção – O Brasil sempre foi uma fábrica de bons goleiros de handebol. Tanto no masculino, quanto no feminino, as seleções brasileiras estão sempre bem servidas na posição. Nos Jogos Pan-Americanos Júnior Assunção-2025, os goleiros da seleção masculina são Gabriel Souza e Guilherme Maia. Ambos têm feito boas atuações para ajudar o Brasil a vencer suas partidas.

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Na fase de grupos, o Brasil superou México, Chile e Estados Unidos para garantir a classificação à semifinal. Após o término do terceiro jogo, os dois goleiros brasileiros falaram com o Olimpíada Todo Dia sobre o início da competição. “A equipe vem numa evolução muito grande. Vale destacar isso. É importante essa confiança que a gente vem tendo. Tivemos uma semana de preparação, mas acho que no jogo vale mais. O grupo tá bem unido, com energia lá em cima”, falou Gabriel Souza.

Já Guilherme Maia pensa na competição jogo a jogo. “É degrau por degrau. A gente começou com ansiedade no primeiro jogo, melhoramos no segundo. E temos tudo para melhorar na semifinal e na final e se Deus quiser sairmos campeões”, afirmou o atleta.

Celeiro de goleiros

Os dois atletas tiveram inícios diferentes no handebol. Gabriel Souza já queria ser goleiro antes mesmo do seu primeiro contato com o esporte. “No meu primeiro treino de handebol eu já fui de calça querendo ser goleiro. Não sabia de nada. Mas fui pegando o gosto. Era meu hobby e depois fui querendo isso para minha vida”, afirmou o jogador da seleção brasileira.

Guilherme Maia, goleiro do brasil no handebol dos Jogos Pan-Americanos Júnior Assunção-2025
Guilherme Maia migrou do futebol para o handebol (Foto: Wander Roberto/COB)

Já Guilherme Maia jogava antes como goleiro de futebol, tanto no campo, como no society. Ele começou no handebol, para ajudar o time da sua escola nas Olimpíadas Escolares de Guarulhos e aprendeu a função no início vendo vídeos na internet. “Eu era goleiro de futebol society e de campo. E surgiu essa oportunidade de ser goleiro de handebol na escola nas Olimpíadas lá de Guarulhos. Aí eu pesquisei no YouTube defesas de goleiros de handebol e fiquei vendo os caras. Achei muito mais emocionante do que no futebol”, explicou.

Referências

Como o Brasil tem um histórico bom na posição, não faltam referências para a dupla. Gabriel, por exemplo, chegava cedo no clássico entre Pinheiros e Taubaté para ver seus ídolos. “Minhas inspirações são Maik Santos e Marcão. Quando eu era pequeno ia ver Taubaté x Pinheiros e chegava 15 minutos antes no aquecimento só para ver os dois. São dois fenômenos que são meus ídolos no handebol”, contou o atleta.

Guilherme também se inspira nos dois jogadores, assim como nos atuais goleiros da seleção adulta. “Minhas inspirações, como ele falou também o Maik e o Marcão. De atual, o Rangel, que está numa fase espetacular e o Buda também”, afirmou. Da sua época aprendendo a ser goleiro com vídeos na internet, Guilherme também pegou como referência o francês Thierry Omeyer, bicampeão olímpico e pentacampeão mundial.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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