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Vôlei de Praia

Gigantes da Praia: Alison e Bruno são superados por time dos EUA, mas exaltam público

O público compareceu em ótimo número e deu um espetáculo. Os jogadores também brilharam com grandes jogadas, mas os norte-americanos Dalhausser e Lucena impediram que a festa fosse um pouco mais completa. O time dos EUA superou Alison e Bruno Schmidt (ES/DF) por 2 sets a 0 (21/17, 21/18) no ‘Gigantes da Praia’, na manhã deste domingo (05.02), no Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, Rio de Janeiro.

Ao todo, 3.189 pessoas acompanharam os dois duelos do ‘Gigantes da Praia’ na manhã de domingo. Inclusive jovens do VivaVôlei, programa de responsabilidade social da CBV que atende crianças de 7 a 14 anos por meio de escolinhas de vôlei. Elas fizeram muito barulho e tiveram a chance de acompanhar os ídolos de perto.

Na preliminar do ‘Gigantes da Praia’, uma hora antes, Ágatha e Duda (PR/SE) superaram Ana Patrícia e Rebecca (MG/CE) por 2 sets a 0 (21/17, 21/19), em grande espetáculo aplaudido de pé pelos torcedores. Os atletas completaram o show conversando com o público, atendendo pedidos de fotos. Uma mangueira também foi utilizada para dar um banho d’água e refrescar a torcida.

Após a partida, Alison comentou sobre a experiência de atuar no Parque Olímpico e contar com uma torcida maior do que normalmente encontra em arenas móveis.

“Foi maravilhoso (jogar aqui). Acho que ganha com isso é o Brasil. Na Europa isso já é comum, normal utilizar essas infraestruturas. Acredito que o público adorou, perto da galera, com uma cadeira confortável, local para estacionar. Estava lindo desde o feminino. O sol castiga um pouco, mas isso faz parte do vôlei de praia. Vão acontecer grandes etapas aqui, a areia estava ótima, os norte-americanos elogiaram muito”, disse Alison após o duelo.

Bruno Schmidt também comentou sobre a estrutura oferecida no ‘Gigantes da Praia’ e disse que espera poder disputar outros torneios no Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico.

“A gente sente que nosso esporte subiu um degrau em todos os padrões, tomara que possamos fazer mais eventos aqui, com essa estrutura toda. Dá para receber facilmente uma etapa do Circuito Mundial. As instalações estão ótimas. Claro que as pessoas associam sempre com a praia, mas os eventos mais charmosos, e por experiência própria com mais público, são feitos em locais fora da praia. É uma iniciativa excelente”.

Ágatha, que neste domingo (05.02) embarca para a disputa da primeira etapa do Circuito Mundial 2017, comentou sobre o triunfo e o aumento do entrosamento da parceria.

“O nosso foco é Tóquio 2020, mas até lá temos muitos torneios, várias competições, precisamos estar bem no ranking. Então disputar torneios com esse público, esse peso, é ótimo. A minha experiência ajuda, mas em muitos momentos a Duda que me ajudará em casa, como me ajudou hoje. Estou tentando passar esse conhecimento para ela”, declarou.

O Jogo ‘Gigantes da Praia’
Os norte-americanos começaram bem no duelo, abrindo 3 a 1 no placar. Os dois times foram mantendo a virada de bola no início, mas, em contra-ataque convertido por Alison, os brasileiros igualaram: 10 a 10. A dupla norte-americana voltou a abrir dois pontos de vantagem após a parada técnica, com bom aproveitamento nos bloqueios.

Alison e Bruno voltaram a empatar após ataque para fora de Lucena, colocando mais emoção no duelo. O time dos EUA pediu tempo, e deu certo. Em bloqueio de Dalhausser, eles novamente abriram dois pontos. Mantendo a frente no placar, os norte-americanos cresceram no final e fecharam a parcial por 21 a 17 em outro bloqueio de Dalhausser.

O segundo set começou com os campeões olímpicos abrindo 3 a 1 no placar. Os norte-americanos melhoraram no duelo e viraram em bloqueio de Dalhausser e ataque para fora de Alison: 8 a 7. Na sequencia, outro ponto americano e pedido de tempo dos brasileiros. Aos poucos o capixaba e o brasiliense se soltaram, virando o placar em ace de ‘Mamute’.

Em contra-ataque concluído por Alison, os brasileiros abriram 15 a 13 no placar. Os norte-americanos empataram pouco depois, e viraram para 17 a 16 em erro de recepção dos brasileiros. Os norte-americanos foram alternando erros e acertos, e o placar caminhou até 19 a 18 para o time dos EUA. Fecharam por 21 a 18 em ataque para fora de Alison.

Legado 
No intervalo entre as partidas, foram assinados acordos de cooperação entre o Ministério do Esporte, o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e o Comitê Brasileiro de Clube (CBClubes) com o objetivo de fomentar o desenvolvimento do esporte de alto rendimento e do esporte educacional no Parque Olímpico do Rio de Janeiro.

Os acordos foram assinados pelo Ministro do Esporte, Leonardo Picciani, pelo presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, pelo presidente do CPB, Andrew Parsons, e pelo vice-presidente do CBClubes, Paulo Maciel. Também assinaram como testemunhas o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e os ex-atletas do vôlei Geovani Gavio, técnico da seleção masculina sub-21, e Emanuel Rego, presidente da Comissão de Atletas de Voleibol de Praia.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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