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O papel de gestores esportivos na construção de um legado | por Gabriel Liberati

Relembramos um fato ocorrido há um pouco mais de 1 ano, em Ribeirão Preto, e que propõe uma reflexão sobre o poder da colaboração entre os profissionais para acelerar a transformação da indústria esportiva no Brasil.

Olha a dimensão da transformação que está acontecendo e você aí ainda não percebeu. Bom, relaxa, às vezes nem eu percebo. Mas vamos seguir o raciocínio que eu vou contar como funciona.

Na live promovida pela FOP – Field of Play, no trecho do vídeo abaixo, Danilo Silva da Decathlon contou alguns cases que marcaram a sua vida. Entre eles, um episódio mais do que especial que aconteceu em Ribeirão Preto, que ilustra o propósito colaborativo da Sports Network. Veja:

Não é da boca pra fora que o Danilo fala sobre a importância do legado. Não é um discurso vazio em uma live, ele vive isso. Suas atitudes e decisões gerenciais mostram a índole e os interesses por trás do profissional competente que é. Para muitos, um gestor do esporte competente é aquele que trabalha em grandes projetos, bate as metas, agrada o chefe/a empresa. Eu já acredito ser aquele que consegue colocar em prática os valores que o esporte ensina, como o respeito, a disciplina, a determinação, o jogo limpo, o valor da equipe, entre tantos outros. Fazendo isso, você consegue trabalhar onde quiser. Ou você duvida que o esporte te dá o caminho pra isso?

Falando nisso, muitos profissionais que trabalham com esporte ainda resistem em dividir ideias, projetos, compartilhar informações e experiências. A maioria deles valoriza essa troca apenas quando convém, por mero interesse. Eu estou na contramão dessa corrente e acredito na troca, na colaboração. Trabalho, inclusive, para que essa troca transforme a nossa indústria (e já está transformando, pode acreditar), evoluindo em pontos como o profissionalismo, a governança, a maior presença de mulheres, a educação e inclusão, o entretenimento, a tecnologia e a inovação, a renovação de profissionais, e outros. 

Sports Network promove happy-hours esportivos desde 2013. O networking oferecido proporciona informações qualificadas e, principalmente, oportunidades de negócios para todos. Sem falar nas amizades. Não recordo alguma edição onde não tenha havido essa sinergia, como no episódio contado pelo Daniel Robles no trecho abaixo:

O fato de ter acontecido o happy-hour em Ribeirão Preto permitiu conectar os voluntários da USP com a Secretaria de Esportes da cidade, com a Confederação de Desportos para Deficientes Intelectuais, com o Daniel, com o Danilo, com a TV NSports e essa “conjunção astral de pessoas do bem” propiciaram um acontecimento histórico no Ginásio Cava do Bosque, que vocês podem ver mais no vídeo abaixo e neste artigo escrito pelo Erik Ávila.

Eu não pude estar presente neste dia mas, assim como o Daniel e o Danilo, me senti parte do espetáculo e torci feito criança para o Brasil. Eu sabia que a conquista seria importante pra premiar não só a Seleção e a excelente organização do campeonato, mas seria também um enorme avanço para a modalidade e para a causa, sem falar no sabor especial que tem ganhar da Argentina. Ainda assim, não imaginava que essas conexões pudessem fazer tanto sentido quando analisamos o impacto total que isso gera.

Por fim, ser lembrado por profissionais desse calibre só me incentiva a continuar desenvolvendo projetos através da Sports Network. Hoje, em 2020, a rede tem propósitos bem definidos, construídos etapa por etapa, com a ajuda voluntária de muitos profissionais do mercado que se habilitam para essa troca. Isso ajuda a potencializar os bons projetos que, de alguma forma, estão juntos no mesmo objetivo de transformar a indústria, criando um ambiente saudável para os negócios e, mais do que isso, tornando o esporte em uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento do país. Você ainda duvida que o esporte tem esse poder?

Este artigo foi originalmente escrito no LINKEDIN.

Gabriel Liberati é idealizador da Sports Network. Formado em Comunicação pela ESPM, possui Pós-graduação em Marketing e Vendas, já trabalhou com Marketing no Corinthians, com Operação de Jogo no Palmeiras, realizou a Copa do Mundo pelo Comitê Organizador Local e eventos preparatórios para as Olimpíadas Rio 2016. Gerenciou eventos para a Confederação Brasileira de Rugby e projetos esportivos de marcas como Nestlé e Bridgestone.

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