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Após fim do ranking, reunião encerra Superliga feminina

Em videoconferência entre clubes, atletas e CBV, Superliga feminina é encerrada; ranking também caiu

superliga feminina cancelada coronavírus
(divulgação/CBV)

Além do fim do Ranking de atletas, encontro realizado na quinta (19) por vídeoconferência entre clubes, Comissão de Atletas e Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) decretou como cancelada em definitivo da Superliga Feminina de 2019/20. Anteriormente, a entidade havia adiado provisoriamente a competição até o dia 31 de março devido ao avanço da pandemia do coronavírus (Covid-19) no Brasil. A temporada foi dada como encerrada e sem campeão declarado.

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Sem vencedor em 2019/20, o último clube que subiu ao topo do pódio segue sendo o Itambé/Minas, vitorioso no ano passado batendo o Dentil/Praia Clube na decisão. Na atual edição da Superliga, a melhor campanha da fase de classificação foi do time de Uberlândia, com 20 vitórias em 22 jogos e 58 pontos ganhos. Os playoffs de quartas de final teriam início no sábado (14) e os confrontos seriam Praia Clube (1º) e Curitiba Vôlei (8º), Sesc-RJ (2º) e Fluminense (7º), Itambé/Minas (3º) e São Paulo-Barueri (6º), e Sesi Vôlei Bauru (4º) e Osasco Audax/São Cristóvão Saúde (5º).

“É muito duro para todos nós, que amamos o esporte. Mas é uma medida necessária nesse momento de pandemia. A saúde deve vir em primeiro lugar. Todos acreditamos na velha máxima que diz ‘esporte é saúde’, mas nesse caso, o saudável é ficar em casa para evitar o risco de contágio e seguir tomando as medidas necessárias de higiene. Vamos em frente, superar esse desafio e quando a situação voltar ao normal, começar a focar na próxima temporada”, afirmou Luizomar de Moura, técnico do Osasco.

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A CBV chegou a apresentar proposta pela conclusão do campeonato, mas por 7 a 2 a votação decretou o fim da competição. Comissão de Atletas, Sesc-RJ, Dentil/Praia Clube, Osasco Audax/São Cristóvão Saúde, São Paulo-Barueri, Fluminense, e Curitiba votaram pelo fim das disputas. Já Itambé/Minas e Sesi Vôlei Bauru optaram por aguardar mais tempo para uma nova definição.  

 “Mais uma vez colocamos nossa opinião, pelo fim do campeonato visando o bem de todos os envolvidos, e demos direto de voto aos clubes. A maioria demonstrou pensar como a CBV e está decretado o fim desta temporada. Sentimos muito por ver a Superliga terminar dessa forma, mas sabemos que é absolutamente necessário”, declarou o Superintendente de Competições Quadra da entidade, Renato D´Avila.

O debate no que se refere à Superliga Feminina ganhou mais evidência quando Osasco e Sesi-Bauru resolveram não entrar em quadra pelas quartas de final. O confronto estava marcado com portões fechado para sábado (14) e, em comum acordo, as equipes decidiram não jogar. Em seguida, a CBV comunicou a suspensão de todas as partidas da Superliga por 15 dias. A tendência é que o mesmo desfecho ocorra entre os homens em reunião marcada ainda nesta quinta-feira (19) com a superliga cancelada pelo coronavírus e sem campeão.

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