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Vela

Em dia ruim, Scheidt mantém a liderança do Europeu de Star

Bicampeão olímpico queimou a largada na única regata disputada nesta sexta-feira (16), em Riva Del Garda, na Itália. Com o descarte do resultado ruim, mantém dois pontos de vantagem para o segundo colocado

Gilles Morelle / SSL

Mesmo com um dia difícil, Robert Scheidt mantém a liderança do Campeonato Europeu de Star. Em uma sexta-feira (17) de vento fraco em Riva Del Garda, norte da Itália, o bicampeão olímpico e proeiro Henry Boening, o Maguila, tiveram um problema na largada e foram penalizados. Contudo, como tem direito a um descarte, a dupla segue na ponta, com 14 pontos perdidos, dois a menos que o polonês Mateusz Kusznierewicz e o português Frederico Melo. Neste sábado (18), Robert volta ao Lago Di Garda para confirmar a posição no top 10 e disputar a medal race no domingo (19).

O problema de Scheidt e Maguila nesta sexta-feira foi queimar a largada na primeira regata. Com isso, a dupla sofreu uma penalidade de 91 pontos. “A gente queria fazer uma largada boa, sem arriscar tanto. Devido ao número de barcos ao nosso redor, que impediam nossa visão, não tínhamos tanta noção de onde estava a linha de partida. Foi um erro não forçado e aproveitamos nosso descarte”, explicou o velejador, que nos dois primeiros dias de regatas foi muito regular nas cinco regatas – 3°, 1°, 3°, 5° e 2° lugares.

Com ventos fracos no Lago Di Garda nesta sexta-feira (vento sul franco, entre cinco e seis nós), a segunda regata programada para o dia foi cancelada, impedindo a chance de Scheidt se reabilitar do erro na largada. Contudo, ele não se deixa abalar pela falha. “Vamos com tudo neste sábado. Não podemos perder a confiança porque seguimos na liderança e focados para lutar por um lugar no pódio”, explicou o maior medalhista olímpico do Brasil, com cinco pódios, patrocinado por Banco do Brasil e Rolex e apoio do COB e CBVela.

Os líderes do campeonato, Scheidt e Maguila, mesmo após queimarem a largada, chegaram a liderar a prova. “Foi uma pena porque vimos que o barco estava rápido. Ainda bem que tínhamos um resultado ruim para descartar. Um barco puxou o outro e todos que estavam embolados naquele grupo escaparam. No vento fraco, quem fica muito abaixo da linha não consegue largar”, argumentou Maguila.

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