Siga o OTD

Paralimpíada Todo Dia

Dia de estreias! Júnior França é 6º e Lara Lima termina em 7º no halterofilismo

A Paralimpíada de Tóquio 2020 marcou a estreia de Júnior França e Lara Lima no halterofilismo, com 6º e 7º lugares, respectivamente

Estreia - Júnior França e Lara Lima - halterofilismo - Alê Cabral CPB
Ale Cabral / CPB

Tóquio – Dia de estreia para os atletas do halterofilismo do Brasil na Paralimpíada de Tóquio 2020. Júnior França, na categoria até 49kg, ficou com a sexta colocação e, depois, Lara Lima, na categoria até 41kg, terminou em sétimo lugar. Ainda nesta quinta (26), o brasileiro Bruno Carra compete na categoria 54kg.

+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, NO INSTAGRAM, NO FACEBOOK E NO TIKTOK

Júnior França foi o primeiro brasileiro a disputar final nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, na categoria até 49kg. Na primeira, ele conseguiu levantar 139kg, depois 144kg e fechou com a tentativa de 157kg, mas que acabou não sendo válida. Com isso, ficou com o sexto lugar. O pódio foi composto por Omar Qarada, da Jordânia, com o ouro, Cong Le Van, da China, com a prata e Parvin Mammadov, do Azerbaijão, com o bronze.

+ CONHEÇA A HISTÓRIA DE JÚNIOR FRANÇA, DO HALTEROFILISMO

“Foi ótima (minha prova), estava tudo dentro do previsto, diante das circunstâncias, mudança de categoria, dentro de todo o cenário, que passamos. Eu acho que fiz uma boa prova, o intuito maior era fazer uma boa estreia. Tentei ir aumentando mais que dez quilos da segunda pra terceira, pra tentar uma medalha. Fiquei em sexto colocado, fui um dos últimos a me classificar para estar aqui e estar entre os seis melhores já valeu muito a pena”, falou Júnior França sobre sua primeira Paralimpíada da carreira.

Lara Lima Paralimpíada de Tóquio
Rogério Capela/CPB

Lara Lima disputou a segunda final do dia, categoria até 41kg, para o Brasil e a primeira da sua história em Jogos Paralímpicos. A atleta em sua estreia, levantou 88kg, depois não validou o pedido de 92kg e terminou aumentando o pedido para 96kg, mas também não conseguiu validar. Lara concluiu a competição em sétimo lugar. O pódio foi composto pela chinesa Lingling Guo, que bateu o recorde mundial e paralímpico, com o ouro, Ni Nengah Widiasih, da Indonésia, com a prata e Clara Monasterio, da Venezuela, com o bronze.

“Olha, eu achei (que a prova) foi bem boa. Eu vim aqui com bastante chance de medalha, mas muita coisa me atrapalhou no meio desse caminho. O principal foi que eu precisei ficar em isolamento seis dias sem treinar. Depois, voltamos a treinar. Aquilo me quebrou psicologicamente e fisicamente. Acredito em Deus e ele me mandou uma resposta. Me tranquilizei. Se for a hora bem, se não for também. Vou fazer o melhor de mim. Eu acho que foi uma boa pra primeira, estou feliz em estar entre as melhores. Pensando já em Paris, lá sim a chance vai ser bem maior”, contou Lara.

MAIS SOBRE OS ATLETAS

João Maria de França Júnior (49kg) também foi campeão Parapan-americano em Lima-2019 e faturou duas pratas em Copas do Mundo, uma por equipes mistas na etapa de Tbilisi-2021 e outra na Hungria em 2017. Lara Aparecida Ferreira Sulivan da Lima (41kg) é vice-campeã dos Jogos Parapan-americanos de Lima-2019 e conquistou duas medalhas na etapa de Tbilisi da Copa do Mundo esse ano, ouro na categoria júnior e bronze no adulto.

+ RECEBA NOTÍCIAS NO NOSSO CANAL NO TELEGRAM OU PARTICIPE DO NOSSO GRUPO DO WHATSAPP

A PROVA

No halterofilismo dos Jogos Paralímpicos competem homens e mulheres que possuem deficiência nos membros inferiores, baixa estatura ou paralisia. Eles executam o movimento chamado supino deitados em um banco. Cada competidor tem três tentativas e o maior peso levantado é considerado como resultado final. Todos competem em classe única, divididos por categorias de peso corporal, sendo dez para cada naipe.

O competidor começa a prova sustentando o peso com os braços estendidos, chamada posição inicial, até o comando do árbitro. Depois desce a barra até encostá-lo no corpo com uma parada evidente e, por fim, eleva a barra de volta até a posição inicial. Três árbitros avaliam as tentativas, sendo que a bandeira branca significa que o movimento foi válido e a vermelha, inválido. O atleta precisa ter, pelo menos, duas brancas para que a tentativa seja considerada na Paralimpíada.

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

Mais em Paralimpíada Todo Dia