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Tênis de Mesa

De virada, Brasil conquista o Sul-Americano Adulto Feminino

Nesta sexta-feira (22), o Brasil venceu o Chile por 3 a 2, de virada, na final do Campeonato Sul-Americano de Tênis de Mesa.

De virada, Brasil conquista o Campeonato Sul-Americano Adulto Feminino de Tênis de Mesa
Da esquerda para a direita: Carol Kumahara, Beatriz Kanashiro, Hideo Yamamoto, Giulia Takahashi e Laura Watanabe. (Foto: Juan Sebastián Henao)

A Seleção Brasileira feminina de tênis de mesa conquistou novamente no continente. Nesta sexta-feira (22), a equipe venceu o Chile, de virada, por 3 a 2, na decisão do Campeonato Sul-Americano de Tênis de Mesa, em Pereira, na Colômbia, garantindo o 14° triunfo feminino do país no torneio, aumentando para seis a diferença sobre as chilenas. No masculino, a equipe brasileira ficou com a medalha de prata.

Carol Kumahara abriu a disputa contra a jogadora mais experiente da seleção chilena de tênis de mesa, Paulina Vega. Iniciou vencendo, permitiu a virada, levou o jogo para o set desempate, mas acabou superada por 3 a 2 (11/6, 9/11, 5/11, 11/4 e 10/12). Logo depois, Giulia Takahashi entrou na mesa para encarar Daniela Ortega. Perdeu as duas primeiras parciais, conseguiu o empate, mas viu a vitória escapar também no quinto set (2/11, 7/11, 11/7, 19/17 e 8/11).

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Não havia mais espaço para erro e as meninas brasileiras conseguiram mudar Laura Watanabe foi a primeira, batendo Judith Morales por 3 a 1 (11/9, 13/11, 9/11 e 11/9). Depois, Carol Kumahara se recuperou diante de Daniela Ortega, repetindo o placar (10/12, 11/5, 14/12 e 11/9). Finalmente, foi a vez de Giulia Takahashi atropelar Paulina Vega, sem perder sets (11/8, 11/2 e 11/9, garantindo a medalha de ouro no sul-americano de tênis de mesa.

A conquista foi a primeira de Hideo Yamamoto no comando da Seleção adulta de tênis de mesa. “Estou particularmente feliz em começar o trabalho de uma forma positiva. Só tenho que agradecer, pois as meninas foram guerreiras. Estava difícil, mas em nenhum momento deixamos de acreditar. Acredito que conseguimos colocar nosso DNA, sempre temos de ter orgulho de vestir a camisa da Seleção. Precisamos ter alegria e felicidade em desfrutar cada momento, cada torneio, cada ponto. E principalmente luta, esse é o nosso diferencial”, comemorou o comandante, que fez uma análise mais profunda do confronto na sequência:

“No começo, estavam muito tensas, saímos perdendo de 2 a 0. Estavam muito nervosas, abaixo do nível delas. A virada começou com a Laura e encontramos depois o nosso melhor. Conseguimos nos adaptar, era um jogo chato, as condições não eram favoráveis. Quando encontramos nosso ritmo, tivemos calma para finalizar e ganhar. É aprender a sofrer para ganhar. Foi uma lição excelente, vão ganhar casca dura”, concluiu.

Seleção Masculina fica com a prata

O time masculino, por sua vez, conquistou a medalha de prata no Sul-Americano. Os meninos iniciaram a disputa da competição no início da tarde, quando encararam os donos da casa pela semifinal e conseguiram vencer os três jogos disputados. Guilherme Teodoro venceu Camilo Gonzalez por 3 a 1 (11/9, 11/13, 14/12 e 11/7), Eric Jouti bateu Julian Ramos por 3 a 2 (11/7, 9/11, 11/1, 7/11 e 11/4) e Carlos Ishida passou por Santiago Montes por 3 a 1 (11/5, 12/14, 11/7 e 11/4).

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Na decisão, porém, o panorama se inverteu e os argentinos bateram os brasileiros em todos os confrontos. Jouti caiu para Gastón Alto por 3 a 1 (7/11, 11/5, 11/13 e 9/11), Teodoro foi superado por Horacio Cifuentes pelo mesmo placar (5/11, 4/11, 12/10 e 7/11) e Rafael Turrini perdeu para Santiago Lorenzo por 3 a 2 (6/11, 11/8, 7/11, 13/11 e 3/11).

“Acho que mesmo com a derrota na final, vimos várias coisas positivas. Nossa equipe foi uma mistura de experiência e juventude. Os jovens mostraram que podem representar bem a Seleção Brasileira e criar uma concorrência forte para ter espaço na equipe para os próximos campeonatos”, analisou o técnico Francisco Arado, o Paco.

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