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Luisa Stefani é a primeira brasileira no top 10 do ranking mundial

Em recuperação de cirurgia no joelho, Luisa Stefani entrou no top 10 do ranking mundial de duplas e se tornou a primeira brasileira a fazer parte do grupo

Luisa Stefani sofre lesão é abandona semifinal de WTA US Open
Divulgação US Open

Ela não para de fazer história! Aos 24 anos de idade, é dona da única medalha do Brasil no tênis na história olímpica e acaba de se tornar a primeira mulher do país a entrar no top 10 do ranking mundial da WTA. Essa é Luisa Stefani. Na atualização do ranqueamento das atletas no mundo em duplas, a brasileira subiu duas posições e agora aparece entre as 10 melhores do mundo. Ela ainda se recupera de lesão no ligamento cruzado de seu joelho e deve voltar a atuar somente no fim do primeiro semestre de 2022.

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A atualização desta semana também trouxe boas notícias para outras brasileiras. No ranking mundial de duplas, Beatriz Haddad Maia voltou a figurar dentro do top 90. Com os resultados recentes, Bia agora é a número 85 do planeta, segundo a WTA.

Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio ao lado de Luisa Stefani, Laura Pigossi também subiu e agora é a 271ª colocada no ranking mundial de simples. Terceira melhor brasileira no ranking da WTA no simples, Carolina Meligeni foi a que mais subiu. Com os resultados recentes, Carol melhorou 14 posições e agora é a número 281 do mundo, seu melhor posicionamento na carreira até o momento.

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Mas porque só agora?

O feito de Luisa Stefani é gigantesco e é a concretização de mais um passo do tênis brasileiro feminino no mundo. Contudo, porque só agora o país conseguiu uma tenista no top10 do ranking mundial se tivemos, entre outros nomes, Maria Esther Bueno?

Considerada entre os anos de 1950 e 1960 a melhor do mundo em três oportunidades e com sete títulos de Grand Slams, em simples, na carreira, Maria Esther Bueno não esteve no top 10 do ranking mundial da WTA porque ele não existia na época em que ela estava em seu auge. A Associação das Tenistas profissionais mulheres começou a realizar o ranqueamento mundial das atletas em 1973, quando Maria Esther já estava nos momentos finais de sua carreira.

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