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Paris 2024

Atletismo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024

Mais de 1000 atletas já conquistaram índices e 674 das vagas já foram preenchidas até o dia 15. Confira todo o sistema classificatório e informações de disputa, além dos índices conquistados e chances brasileiras neste guia olímpico completo

Guia do atletismo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 - Thiago braz ouro na rio 2016 e bronze em tóquio 2020, foto
(Foto: Gaspar Nóbrega/COB)

O atletismo é um dos esportes mais tradicionais dos Jogos Olímpicos. Não só participaram de todas as edições da Era Moderna, mas também da Olimpíada original na Grécia antiga. Aliás, a primeira prova olímpica de todos os tempos foi justamente uma corrida, de 60 pés (aproximadamente 192m), com o nome de stadium. Nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 serão 48 provas, 23 femininas, 23 masculinas e finalmente 2 mistas. Confira tudo sobre aqui no guia olímpico.

O Brasil já conquistou 19 medalhas no atletismo em toda história olímpica, sendo cinco ouros, três pratas e, enfim, onze bronzes. Dentre os destaques estão Adhemar da Silva, primeiro bicampeão brasileiro e Mauren Maggi, que levou o primeiro ouro individual feminino da história, mas também Thiago Braz, ouro na Rio 2016 e Tóquio 2020. Dessa forma, o saltador com vara pode ser o primeiro nome do atletismo a ter três medalhas olímpicas em Paris 2024.

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Ficha Técnica

Atletas: 1810
Eventos: 48
Atletas com Índices: 1023
Vagas Preenchidas: 674
Países Classificados:  87
Atletas Convocados: 0
Alocação das Vagas: nominal nos eventos individuais, mas o Comitê Olímpico Nacional pode escolher dentre as opções com índice
Última atualização do Guia Olímpico: 09/10/2023 (versão 5)

+ LISTA COMPLETA DOS ATLETAS COM ÍNDICE OLÍMPICO PARA PARIS-2024 NO ATLETISMO

Classificação Olímpica do Atletismo em Paris-2024

Para cada uma das 42 provas individuais, antes de mais nada, há um número de vagas estipulado pela Federação Internacional de Atletismo, a World Athletics. Primeiramente, metade destas vagas serão distribuídas por atletas que alcançarem índice e a outra metade pelo ranking com divulgação dos atletas classificados no dia 2 de julho de 2024. 

A exceção, porém, é a maratona, que classifica 80 atletas. Destes, 64 serão selecionados pelo “Caminho Para Paris” em 30 de janeiro de 2024, uma lista que estará disponível a partir do segundo semestre de 2023 no site oficial da entidade. Outras 8 vagas serão distribuídas pelo índice e, por fim, as 8 vagas finais virão pelo ranking. O Comitê Olímpico Nacional poderá realocar uma vaga mesmo que o atleta não tenha feito o índice, mas tem que ter alcançado as marcas de 2:11:30 (masculina) e 2:29:30 (feminina). Ademais, os atletas que alcancerem top5 em provas Platinas entre 1 de novembro de 2022 e 30 de abril de 2024 também serão considerados como detentores de índice.

Algumas observações são necessárias para os índices do atletismo: nos 5000m e 10000m não serão aceitos índices em provas com coelho de um outro gênero; cronômetro manual não será aceito nas provas com distâncias menores ou iguais a 800m, assim como provas com auxílio ou sem leitura de vento. Nas provas de 1500m, 5000m ou 10000m o índice poderá ser alcançado em uma distância equivalente (road mile, 5km ou 10km). Finalmente, os oito melhores do Ranking Cross Country garantem índice para os 10.000m se ainda não tiverem.

Provas de revezamento

16 países disputrarão as provas de revezamento em Paris. Primeiramente, 14 times se classificam por prova no Mundial de Revezamentos de 2024 e as outras 2 vagas virão através de um ranking. 

O atletismo garante que todo país que assim desejar tenha 1 atleta inscrito em provas femininas e 1 em provas masculinas. Para isso oferece vagas via Universalidade em que cada país poderá inscrever seu melhor atleta masculino ou feminino nos 100m, 800m ou maratona. Porém, apenas 3 vagas de universalidade estão disponíveis para os 800m e não é garantia que elas serão preenchidas.

Índices olímpicos do atletismo para os Jogos Olímpicos de Paris 2024

Segue abaixo uma tabela com o número total de vagas para cada prova e o índice necessário. Como sempre, cada país pode incluir 3 atletas por provas individuais. Cada revezamento permite apenas 1 time por país, mas na marcha atlética por equipes, o comitê olímpico nacional poderá inscrever duas duplas. As janelas de classificação são diferentes de acordo com cada prova:

  • Maratona- entre 1 de novembro de 2022 e 30 de abril de 2024 na maratona;
  • 10000m, decatlo, heptatlo, marcha atlética e revezamentos- 31 de dezembro de 2022 e 30 de junho de 2024;
  • Demais provas individuais- 01 de julho de 2023 até 30 de junho de 2024.

Já a Marcha Atlética por equipes, prova inédita no programa olímpico, reunirá 25 duplas representando no mínimo 20 países e terá um outro sistema de classificação. A princípio, 22 vagas serão definidas no Mundial de Marcha Atlética de 2024, sendo que no máximo cinco países poderão ter duas duplas classificadas. Finalmente, as últimas três vagas serão distribuídas por um ranking de revezamento de marcha atlética que corre de 31 de dezembro de 2022 a 30 de junho de 2024.

Por fim, há algumas limitações de idade para o atletismo. Atletas nascidos em 2005 ou 2006 não podem competir na maratona e nem na prova por equipes da marcha atlética; atletas de 2007 ou 2008 não podem competir em arremesso, heptatlo, decatlo, 10.000m, maratona ou marcha atlética, e atletas nascidos depois de 2009 não podem competir nas provas de atletismo de Paris 2024.

Lista de índices olímpicos do atletismo para os Jogos Olímpicos de Paris 2024
(Reprodução / Paris 2024)

Chances Brasileiras no Atletismo

Em Breve.

Vagas em Disputa

Abaixo estão todos atletas que alcançaram os índices. Há um limite de três por país e também nem todos atletas tem vaga garantida, já que existe um número máximo de atletas classificados para cada prova. O guia indica que metade das vagas será oferecida a atletas com índice, enquanto a outra metade através do ranking.

Porém, como os índices são especialmente fortes, é improvável que alguém com índice não conquiste a vaga, até porque provavelmente a vaga viria pelo ranking. Mas no caso que o número de vagas seja extrapolado iremos indicar. Já existem casos de provas em que o número de atletas com índice já ultrapassou o 50% de vagas, como a marcha atlética masculina.

A expectativa é que assim como aconteceu anteriormente em Tóquio 2020, a marca de 50% seja apenas uma meta. Mas como o guia ainda diz outra coisa, aguardaremos um posicionamento oficial da Federação Internacional de Atletismo (World Athletics).

A respeito da maratona, é mais confuso, porque 64 vagas viriam do tal “Caminho para Paris”, mas ainda não se sabe como será. E mais uma vez, é provável que haja mais atletas com índice do que o limite de 80. Em resposta a um questionamento de Márcio Melo, a WA indicou que todos os atletas com índice estarão em Paris 2024. Mas, novamente, nenhum documento ou guia oficial com essa informação está disponível.

Finalmente, Federação Internacional de Atletismo (WA) irá lançar um ranking olímpico na primavera que servirá de prioridade para a definição das últimas vagas. E finalmente, a participação de Belarus e Rússia ainda é incerta. Porém, seguimos listando listando as provas em que atletas nacionais fizerem índices, marcando com um asterisco.

Provas de pista e estrada femininas

100m feminino (18/56)- Alemanha (1), Bahmas (1), Costa do Marfim (1), Estados Unidos (3+), Gâmbia (1), Jamaica (3+), Luxemburgo (1), Nova Zelândia (1), Polônia (1), Reino Unido (3), Santa Lúcia (1), Suíça (1)
200m feminino (17/48)- Bahamas (1), Costa do Marfim (3), Estados Unidos (3+), Irlanda (1), Jamaica (3+), Reino Unido (3), Santa Lúcia (1), Singapura (1), Suíça (1)
400m feminino (20/48)- Áustria (1), Barbados (1), Bélgica (1), Cuba (1), Estados Unidos (3+), Irlanda (1), Jamaica (3), Países Baixos (1), Polônia (1), Quênia (1), Reino Unido (3), República Dominicana (1), Romênia (1), Tchéquia (1)
800m feminino (20/48)- Austrália (2), Eslováquia (1), Eslovênia (1), Estados Unidos (3+), Etiópia (1), França (1), Itália (1), Jamaica (2), Quênia (2), Reino Unido (3+), Suíça (2), Uganda (1)
1500m feminino (27/45)- Alemanha (1), Austrália (3), Espanha (2), Estados Unidos (3+), Etiópia (3+), Irlanda (3), Itália (3), Jamaica (1), Países Baixos (1), Quênia (3), Reino Unido (3+), Uganda (1)
5000m feminino (17/42)- Austrália (1), Estados Unidos (2), Etiópia (3+), Itália (1), Japão (1), México (1), Noruega (1), Países Baixos (2), Quênia (3+), Reino Unido (1), Uganda (1)
10000m feminino (12/27)- Estados Unidos (1), Etiópia (3+), Países Baixos (2), Quênia (3+), Reino Unido (1), Uganda (2)
100m c/ barreiras feminino (21/40)- África do Sul (1), Austrália (1), Bahamas (1), China (1), Eslováquia (1), Estados Unidos (3+), França (2), Hungria (1), Irlanda (1), Jamaica (3+), Nigéria (1), Países Baixos (2), Polônia (1), Porto Rico (1), Suíça (1)
400m c/ barreiras feminino (20/40)- Alemanha (1), Bahrein (1), Bélgica (1), Estados Unidos (3), Finlândia (1), Itália (2), Jamaica (3+), Marrocos (1) Noruega (1), Panamá (1), Países Baixos (2), Reino Unido (1), Ucrânia (2)
3000m c/ obstáculos feminino (21/36)- Albânia (1), Alemanha (1), Bahrein (1), Eslovênia (1), Espanha (1), Estados Unidos (3+), Etiópia (3), França (2), Índia (1), Polônia (1), Quênia (3), Reino Unido (1), Tunísia (1), Uganda (1)

Provas de campo e combinada femininas


Salto em altura feminino (7/32)- Austrália (2), Reino Unido (1), Sérvia (1), Ucrânia (3)
Lançamento de martelo feminino (8/32)- Azerbaijão (1), Canadá (1), China (1), Estados Unidos (3+), Finlândia (1), Polônia (1)
Salto em distância feminino (9/32)- Alemanha (1), Burkina Faso (1), Colômbia (1), Estados Unidos (2), Itália (1), Japão (1), Romênia (1), Sérvia (1)
Lançamento de disco feminino (8/32)- Alemanha (3), China (1), Croácia (1), Estados Unidos (2), Países Baixos (1)
Salto triplo feminino (7/32)- Cuba (2), Dominica (1), Jamaica (2), Ucrânia (1), Venezuela (1)
Salto com vara feminino (10/32)- Austrália (1), Canadá (1), Eslovênia (1), Estados Unidos (2), Finlândia (1), Itália (1), Nova Zelândia (1), Reino Unido (1), Suíça (1)
Arremesso de peso feminino (13/32)- Alemanha (1), Canadá (1), China (2), Estados Unidos (3+), Jamaica (1), Nova Zelândia (1), Países Baixos (2), Portugal (1), Suécia (1)
Lançamento de dardo feminino (6/32)- Austrália (1), Áustria (1), Colômbia (1), Estados Unidos (1), Japão (1), Letônia (1)
Heptatlo feminino (5/24)- Estados Unidos (1), Países Baixos (2), Polônia (1), Reino Unido (1)
Marcha Atlética 20km feminino (24/48)- Alemanha (1), Austrália (3), Brasil (2), China (3+), Colômbia (1), Equador (1), Espanha (1), Grécia (1), Índia (1), Itália (1), México (1), Peru (3), Portugal (1), Rússia* (3), Ucrânia (1)
Maratona feminino (57/80)- África do Sul (1), Alemanha (3), Austrália (2), Bahrein (3), Bélgica (1), Canadá (1), China (3+), Colômbia (1), Croácia (2), Equador (1), Eritreia (2), Espanha (3), Estados Unidos (3), Etiópia (3+), França (1), Israel (1), Itália (2), Japão (3+, SUZUKI Yuka, ICHIYAMA Mao, HOSODA Ai), Marrocos (2), México (1), Países Baixos (3), Peru (1), Polônia (1), Quênia (3+), Reino Unido (3+), Romênia (1), Suécia (1), Suíça (1), Tanzânia (1), Uganda (3+)

Provas de pista e estrada masculinas

100m masculino (18/56)- África do Sul (1), Botsuana (1), Brasil (2 – Erik Cardoso, Felipe Bardi), Camarões (1), Canadá (1), Colômbia (1), Estados Unidos (3+), Jamaica (3+), Japão (1), Libéria (1), Quênia (1), Reino Unido (1), Suriname (1)
200m masculino (13/48)- África do Sul (1), Alemanha (1), Botsuana (1), Canadá (3), Cuba (1), Estados Unidos (3+), Itália (1), Jamaica (1), Reino Unido (1), República Dominicana (1)
400m masculino (29/48)- África do Sul (2), Alemanha (1), Austrália (1), Bahamas (1), Bélgica (1), Botsuana (3+), Brasil (2- Alison dos Santos, Lucas Carvalho), Estados Unidos (3+), Grenada (1), Hungria (1), Jamaica (3), Japão (2), Nigéria (1), Noruega (1), Países Baixos (1), Portugal (1), Reino Unido (1), República Dominicana (1), Santa Lúcia (1), Trinidad e Tobago (1)
800m masculino (26/48)- Argélia (2), Austrália (2), Bélgica (1), Botsuana (1), Canadá (1), Espanha (3), Estados Unidos (1), França (3), Itália (1), Jamaica (1), Marrocos (1), Nigéria (1), Polônia (1), Quênia (3+), Reino Unido (3), Suécia (1)
1500m masculino (25/45)- África do Sul (1), Austrália (3), Canadá (1), Espanha (3+), Estados Unidos (2), França (1), Irlanda (1), Itália (1), Marrocos (1), Noruega (2), Nova Zelândia (1), Países Baixos (1), Portugal (1), Quênia (3+), Reino Unido (3+)
5000m masculino (17/42)- África do Sul (1), Canadá (1), Espanha (2), Estados Unidos (2), Etiópia (3+), França (2), Guatemala (1), Irlanda (1), Quênia (3), Uganda (1)
10000m masculino (5/27)- Etiópia (2), Quênia (3+)
110m c/ barreiras masculino (17/40)- Brasil (1- Rafael Pereira), Cuba (1), Estados Unidos (3+), França (3), Jamaica (3+), Japão (3), Reino Unido (1), Senegal (1), Suíça (1)
400m c/ barreiras masculino (22/40)- Alemanha (3), Brasil (1- Alison dos Santos), Catar (1), Estados Unidos (3), Estônia (1), França (2), Ilhas Virgens Britânicas (1), Itália (1), Jamaica (3), Japão (1), Nigéria (1), Noruega (1), Países Baixos (1), Taiwan (1), Turquia (1)
3000m c/ obstáculos masculino (13/36)- Espanha (1), Estados Unidos (1), Etiópia (3+), Índia (1), Japão (1), Marrocos (1), Nova Zelândia (1), Quênia (3+), Tunísia (1)
Marcha Atlética 20km masculino (36/48)- Alemanha (1), Austrália (3), Brasil (1- Caio Bonfim), Canadá (1), China (3+), Colômbia (1), Equador (3), Espanha (3), Finlândia (1), França (2), Guatemala (1), Índia (3), Itália (2), Japão (3+), México (2), Peru (1), Quênia (1), Rússia* (2), Suécia (1), Turquia (1)
Maratona masculina (52/80)- África do Sul (1), Alemanha (2), Austrália (1), Bahrein (1), Bélgica (3), Bolívia (1), Brasil (1 – Daniel do Nascimento), Canadá (1), China (2), Djibuti (1), Eritreia (3+), Espanha (3), Estados Unidos (2), Etiópia (3+), França (1), Israel (3+), Itália (2), Japão (3+, KOYAMA Naoki, AKASAKI Akira, OSAKO Suguru), Marrocos (3+), Noruega (1), Países Baixos (1), Peru (1), Quênia (3+), Reino Unido (1), Suíça (1), Tanzânia (2), Turquia (1), Uganda (3+), Zimbábue (1)

Provas de campo masculinas

Salto em altura masculino (8/32)- Alemanha (1), Catar (1), Coreia do Sul (1), Cuba (1), Estados Unidos (1), Itália (1), Nova Zelândia (1), Polônia (1)
Lançamento de dardo masculino (4/32)- Alemanha (1), Índia (1), Paquistão (1), Tchéquia (1)
Decatlo masculino (13/24)- Alemanha (2), Canadá (2) Estados Unidos (3), Estônia (3), Grenada (1), Noruega (2)
Lançamento de disco masculino (6/32)- Austrália (1), Áustria (1), Eslovênia (1), Lituânia (2), Suécia (1)
Salto em distância masculino (8/32)- China (1), Colômbia (1), Grécia (1), Índia (1), Jamaica (3), Taiwan (1)
Lançamento de martelo masculino (7/32)- Canadá (1), Estados Unidos (2), Hungria (1), Polônia (2), Ucrânia (1)
Arremesso de peso masculino (11/32)- Brasil (1- Darlan Romani), Croácia (1), Estados Unidos (3+), Itália (2), Jamaica (1) Nova Zelândia (2), Tchéquia (1)
Salto triplo masculino (8/32)- Argélia (1), Brasil (1- Almir Júnior), Burkina Faso (1), Cuba (2), Estados Unidos (1), Itália (1), Jamaica (1)
Salto com vara masculino (11/32)- Alemanha (1), Austrália (1), Estados Unidos (3+), Filipinas (1), França (1), Grécia (1), Itália (1), Noruega (1), Polônia (1), Suécia (1), Turquia (1)

Formato da Competição

Em Breve.

Programação dos Jogos Olímpicos – Atletismo em Paris 2024

Em Breve.

Local de Disputa do Atletismo nos Jogos Olímpicos de Paris

Stade de France, Saint-Denis

O Stade de France será a sede do atletismo, recebendo, portanto, o título de Estádio Olímpico de Paris 2024. Foi construído entre 1995 e 1998 para a Copa do Mundo de Futebol de 1998, na qual a França conquistou o primeiro título. Recebe regularmente jogos de futebol e rúgbi, tendo sido sede não só da final da copa do mundo de futebol de 1998, mas também a decisão do mundial de rúgbi de 2007. Além disso, é usado para muitos espetáculos de música.

Sua capacidade será de 77083 espectadores para os Jogos Olímpicos. Em jogos de futebol e rúgbi fora de Paris 2024 pode até ultrapassar provas de atletismo, chegando a 81338. Nos Jogos Olímpicos, receberá as provas de rúgbi sevens antes de passar por uma renovação relâmpago para se tornar, enfim, a sede do atletismo. E finalmente, receberá as provas de pista e campo do paratletismo nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

O estádio fica em Saint-Denis, subúrbio ao norte de Paris, logo ao norte e ao fim da linha 13 do metrô local, sendo servido também por linhas B e D de trens rápidos, os RER. As estações mais próximas do estádio são Stade de France Saint-Denis, do RER D, La Plaine Stade de France, através do RER B, e enfim, Saint-Denis Porte de Paris, acessível pela linha 13.

Mas o comitê organizador também incentiva os espectadores que vão ao estádio a sair na estação Pleyel da linha 14 (construída para Paris 2024), Front Populaire, da linha 12 ou ainda na estação Saint-Denis, acessível pelo Trem H a partir da Gare du Nord. Durante os jogos, trajetos a pé serão montados e sinalizados ao estádio a partir de todos estas estações.

Ponte de Iena, Paris

A largada e chegada da Marcha Atlética será na Ponte de Iena (Pont d’Iéna), aos pés da Torre Eiffel. Faz parte do complexo Trocadero, que também será sede nos Jogos Olímpicos das provas de triatlo, ciclismo estrada, maratona aquática e parte do trajeto da maratona. Já nos Jogos Paralímpicos, será sede do paratriatlo.

Hôtel de Ville (Prefeitura), Paris

Finalmente, a maratona sairá da Prefeitura de Paris (Hôtel de Ville) e terminará na Esplanada dos Inválidos, conhecida como Les Invalides.

O Hôtel de Ville fica no 4º arrondissement e é um dos locais mais imponentes do centro de Paris, recebendo até hoje vários eventos em sua praça, mas também muitos protestos e manifestações. É desde 1357 a sede da prefeitura de Paris. Depois de um incêndio durante a Comuna de Paris de 1871, foi reconstruído. As estações de metrô mais próximas são a Hôtel de Ville, parte das linhas 1 e 11, e Châtelet, estação mais central da capital parisiense, servindo às linhas 1, 4, 7, 11, 14 e também fazendo integração com Les Halles na estação de RER Châtelet – Les Halles, maior estação de trens subterrânea da Europa, parte central dos trens rápidos RER A, B e D. 

Palácio dos Inválidos, Paris

O Palácio dos Inválidos (Hôtel National des Invalides em francês), foi construído por ordem de Luís XIV em 1687 como um hospital militar e asilo aos veteranos de guerra.  Hoje ainda acolhe inválidos, mas também abriga vários museus e monumentos da história militar francesa, e é onde se localiza o tombo de Napoleão Bonaparte.

Les Invalides fica no 7º arrondissement de Paris, sendo servido pela Estação “Invalides”, nas linhas 8 e 13 do metrô parisiense, além da linha de trens RER C. Durante os Jogos, estações próximas estarão fechadas, como as estações de metrô “Champs Elysées Clémenceau”, “Concorde” e “Tuileries”. O local também receberá as disputas do tiro com arco e será a chegada no contra-relógio do ciclismo estrada nos Jogos Olímpicos. Já para os Jogos Paralímpicos receberá o tiro com arco.

Interessado em cinema, esporte, estudos queer e viagens. Se juntar tudo isso melhor ainda. Mestrando em Estudos Olímpicos na IOA. Estive em Tóquio 2020.

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