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Elizabeth Gomes: uma guerreira do esporte brasileiro

Campeã e recordista mundial, Elizabeth Gomes tem a trajetória no esporte coroada com o Prêmio Melhor Atleta do Ano

A subida até o palco para receber o prêmio de Melhor Atleta do Ano é curtíssima perto da trajetória esportiva de Elizabeth Gomes atleta paralímpica do lançamento de disco. Mas representa muito, tanto quanto ser campeã e recordista mundial, é a coroação de uma vida.

“É um momento ímpar na minha vida, é um momento gratificante, é imensurável, parece um sonho.” E essas foram as palavras antes dela receber o prêmio organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.

Em 2019, Elizabeth Gomes conquistou ouro no lançamento de disco nos Jogos Parapan-Americanos de Lima e no Mundial de Atletismo em Dubai, onde bateu o recorde mundial da prova. Só que sua trajetória no esporte começou bem lá atrás.

“Todos os momentos foram marcantes para mim, vem tudo na cabeça, desde o começo, coisas positivas e negativas, tem gratidão também.”

Em 1993, Elizabeth levava uma vida de jogadora de vôlei quando foi diagnosticada com esclerose múltipla. Demorou para aceitar a doença até conhecer o basquete em cadeira de rodas, em Santos. Descobriu o atletismo no mesmo local onde treinava.

O resto é medalha e recordes. E claro, premiações. “É muita gratidão estar aqui nesse palco, dividindo esse prêmio tão sonhado por todos. Não é só meu, é de todos os atletas que aqui estão. Agradeço e oferto este troféu à minha treinadora, Rosiane Farias, que está comigo todos os dias. Gratidão a todos os treinadores, ao movimento paralímpico brasileiro, a minha equipe, a minha associação de esclerose múltipla. Muito obrigada”, disse a santista de 54 anos.

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E a trajetória de Elizabeth Gomes já tem um novo capítulo para ser conquistado: Jogos Paralímpicos Tóquio 2020. “Quero chegar muito bem em Tóquio, os treinamentos estão sendo muito bem aproveitados, é só focar e ter determinação. Vamos lá pegar a medalha e chegar!”.

A certeza é que Tóquio não será o fim dessa trajetória. O que vira depois para Elizabeth Gomes? Outra modalidade? Mais medalhas? A guerreira há de seguir.

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