A medalha de prata de Thiago Paulino no arremesso de peso foi confirmada sua após revisão do júri de arbitragem neste domingo (5). A decisão encerra um fim de semana de tensão no Mundial de Atletismo Paralímpico de Nova Délhi, na Índia, e garante mais um pódio importante para o Brasil.
Thiago compete na classe F57, para atletas que arremessam sentados.
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Protesto quase tirou medalha do brasileiro
No sábado (4), Thiago, natural de Orlândia (SP), havia garantido a segunda colocação, com 14,82m. Com isso, apenas o iraniano Yasin Khosravi, que mais uma vez quebrou o próprio recorde mundial, ficaria a sua frente.
Porém, o finlandês Teijo Koopikka protestou contra o resultado, alegando que o brasileiro havia desencostado da cadeira durante o movimento, o que a regra da prova proíbe. O júri aceitou o protesto e anulou temporariamente o arremesso válido, retirando Thiago do pódio.
Apelação do CPB muda o desfecho
Neste domingo (5), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) apresentou apelação ao júri internacional, argumentando que não houve irregularidade na execução. Após análise detalhada das imagens e da prova, o júri aceitou o recurso brasileiro e restabeleceu a marca de 14,82m, confirmando a medalha de prata para Thiago Paulino.
Com a decisão, o Brasil mantém o ótimo desempenho em Nova Délhi, com 12 ouros, 19 pratas e sete bronzes, totalizando 38 medalhas.
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Déjà vu com final feliz
O episódio trouxe à memória uma lembrança amarga da carreira do atleta. Nas Paralimpíadas de Tóquio 2020, Thiago viveu uma situação semelhante, mas com final oposto. Na ocasião, ele havia conquistado o ouro e o recorde paralímpico, mas um recurso da delegação chinesa foi aceito horas depois, e o brasileiro acabou rebaixado ao bronze.
Dessa vez, no Mundial de Atletismo Paralímpico, o desfecho foi diferente: a apelação foi favorável ao Brasil, e Thiago manteve a prata.