O Brasil deu show na etapa na Copa do Mundo de judô paralímpico, disputada em Tbilisi, na Geórgia. Ao todo, o país conquistou dez medalhas: quatro de ouro, duas de prata e quatro de bronze. Atuais campeões paralímpicos, Alana Maldonado, Wilians Araújo e Arthur Silva voltaram a mostrar a força deles e subiram no lugar mais alto do pódio na capital da Geórgia. Também ouro em Paris-2024, Rebeca Silva desta vez ficou em segundo lugar. Por outro lado, Brenda Freitas, prata na capital francesa, subiu um degrau e conquistou o quarto ouro brasileiro.
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A Copa do Mundo de judô paralímpico começou na segunda-feira com dois bronzes para o Brasil para Rosi Andrade e Danilo Silva, mas foi nesta terça-feira que o show brasileiro realmente aconteceu. Na categoria até 70 kg teve até dobradinha com ouro para Alana Maldonado e bronze para Kelly Victório. Além disso, Brenda Freitas (70 kg J1), Arthur Silva (95 kg J1) e Wilians Araújo (+95 kg J1) também foram campeões. Rebeca Silva (+70 kg J2) e Milena Freitas (+70 J1) faturaram a medalha de prata e Larissa Silva (60 kg J1) completou as conquistas do país na competição.
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O Brasil ficou em primeiro no quadro de medalhas, à frente dos russos, que competiram como NPA (Atletas Paralímpicos Neutros, na sigla em inglês) devido à sanção internacional contra o país, e somaram três ouros, duas pratas e cinco bronzes. Os donos da casa terminaram na terceira posição, com três ouros, duas pratas e dois bronzes. Dos 18 atletas que defenderam a Seleção Brasileira em Tbilisi, 14 chegaram a combates valendo medalhas.
A terça-feira em Tbilisi
Dos dez brasileiros em ação nesta terça-feira, apenas Sergio Fernandes Jr. (+95 kg J2) e Marcelo Casanova (até 95 kg J2) não foram ao pódio, sendo que este último perdeu seu combate valendo o bronze após tomar três punições contra o atleta da casa Lasha Kizilashvili. Já Sergio perdeu suas duas lutas, incluindo a da repescagem. Em cinco das oito medalhas, a definição se deu já durante o bloco preliminar, que aconteceu na madrugada pelo horário de Brasília, pois a categoria reunia, no máximo, cinco atletas, ocasião em que todos os judocas se enfrentam e não há “finais” propriamente ditas no último bloco de combates.
A bicampeã paralímpica Alana Maldonado, por exemplo, venceu quatro atletas, incluindo a também brasileira Kelly Victório, para confirmar o ouro – Kelly, de apenas 21 anos, ganhou dois de seus quatro desafios para ganhar o bronze. Prata em Paris, a carioca Brenda Freitas, de 29, também ganhou quatro lutas na chave, assim como o paraibano Wilians Araújo, de 33 anos, campeão paralímpico em Paris. O único ouro do dia que saiu em uma final após os atletas passarem pelo funil do chaveamento veio com o também medalhista de ouro na capital francesa Arthur Silva, de 33 anos, que bateu o turco Yasin Cimciler no combate decisivo.
Com as dez medalhas conquistadas na Copa do Mundo, o judô paralímpico do Brasil começa muito bem o ciclo para Los Angeles-2028. Vale lembrar que a modalidade teve sua Paralimpíada mais vitoriosa da história em Paris-2024 ao ganhar quatro ouros, duas pratas e dois bronzes. No total, são nove ouros, 11 pratas e 13 bronzes.
As pratas também vieram em categorias com lutas entre todas as judocas. A paulista Rebeca Silva, de 24 anos, campeã paralímpica no ano passado, bateu duas adversárias, mas perdeu para a cazaque Aidana Gazizkyzy, que acabou ficando com o título. A jovem carioca Millena Freitas, de 20 anos, ganhou da turca Sabriye Kulluk, mas acabou derrotada pela atual campeã paralímpica da categoria, a ucraniana Anastasiia Harnyk.
Por fim, o último bronze do Brasil na Geórgia acabou nas mãos da paraense Larissa Silva, de 25 anos, que aplicou um lindo ippon em Nadezhda Rak, do Quirguistão, para garantir seu lugar no pódio.
Próximos desafios
Além da Copa do Mundo, a temporada 2025 reserva competições importantes ao longo da temporada. O próximo desafio será em maio, entre os dias 13 e 15, quando acontece o Mundial de judô paralímpico em Astana, no Cazaquistão, e etapas do Grand Prix, uma delas marcada para acontecer em dezembro em São Paulo.