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Medalhistas em Paris brilham no Grand Prix de Judô

Campeões paralímpicos em Paris-2024, Alana Maldonado, Wilians Araújo e Arthur Silva levam o ouro no Grand Prix de Judô Paralímpico de SP

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Alana Maldonado, de judogi branco, segurando a manga adversária de jodogi azul. Crédito: Taba Benedicto/ CBDV

A primeira etapa do Grand Prix de Judô Paralímpico deu início, neste sábado (15), ao calendário nacional da modalidade, em São Paulo. Por lá, os campeões dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, Alana Maldonado (até 70kg J2), Wilians Araújo (+95kg J1) e Arthur Silva (até 95kg J1) brilharam conquistaram a medalha de ouro em suas respectivas categorias. Outra campeã na França, Rebeca Silva (acima de 70kg J2), ficou com a prata após perder diante de sua eterna rival Meg Emmerich, que foi bronze em Tóquio 2020.

“É manter acessa essa chama paralímpica. A gente vinha de um longo período de merecidas férias, foram lutas difíceis, e o judô paralímpico brasileiro segue evoluindo cada vez mais. Hoje, eu tive a oportunidade também de receber meu back number dourado, que era um sonho que eu tinha, e tomara que a gente possa dar ainda muito orgulho ao Brasil em Los Angeles 2028”, disse o paraibano Wilians Araújo, de 33 anos, que também é o atual campeão mundial da categoria.

Ao lado dos outros três atletas que foram medalhistas de ouro na capital francesa – Arthur Silva, Alana Maldonado e Rebeca Silva –, Wilians recebeu o back number, aquele patch fixado na parte de trás do quimono onde consta o nome e país do atleta, na cor dourada. A honraria é concedida apenas aos campeões paralímpicos, que poderão lutar com ele durante todo o ciclo, até a próxima edição dos Jogos Paralímpicos.

Sob novas regras!

Dois judocas estão em uma luta. O judoca à esquerda, Diego Silva, veste um judogi azul com a sigla “MG” nas costas. O judoca à direita, Marcelo Casanova, veste um judogi branco e tem cabelo loiro claro. Ambos estão segurando o judogi um do outro, em uma posição de combate. Ao fundo, há pessoas assistindo à luta.

Vale lembrar que este Grand Prix da CBDV marcou o primeiro evento nacional sob as novas regras e categorias de peso do judô paralímpico. As mudanças foram aprovadas pela IBSA (sigla em inglês para Federação Internacional de Esportes para Cegos) na virada do ciclo. Dentre as principais mudanças, estão a volta da pontuação por Yuko e o aumento de limite de peso em algumas categorias.

“É o primeiro compromisso, o primeiro passo nessa caminhada que será longa. Conheci algumas adversárias que não eu não conhecia, então foi muito bom pra sentir, pra voltar ao ritmo de competição e já ver os ajustes que precisaremos fazer ao longo desse ciclo”, falou a potiguar Rosi Andrade, de 27 anos, medalhista de bronze em Paris. Neste sábado, ela confirmou o título na categoria até 52 kg para atletas J1 (cegos totais).

Mais destaques

Outros atletas da Seleção Brasileira que foram ao pódio na última Paralimpíada e ficaram em primeiro no Grand Prix foram a carioca Brenda Freitas (até 70kg J1), medalhista de prata na França, e Marcelo Casanova (até 95 kg J2), bronze na Paralimpíada. Dos oito medalhistas em Paris, a única que não competiu neste sábado foi a sul-mato-grossense Erika Zoaga.

Confira todos os resultados aqui.

AMJ-SP conquista título por equipes

Além das medalhas no individual, o Grand Prix também premia as três melhores equipes no geral. A campeão foi a AMJ-SP (Associação Moacyr de Judô), que faturou oito medalhas (três ouros, duas pratas e três bronzes), seguida pelo IBC-RJ (Instituto Benjamin Constant), com seis (duas de ouro, três de prata e uma de bronze). Na terceira colocação, ficou a Adevirn-RN (Associação de Deficientes Visuais do Rio Grande do Norte), com três medalhas (dois ouros e um bronze).

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Por fim. Portanto. Mas. Porém. Todavia. Além disso. Ademais.

Paulista em terras mineiras. Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais. Apaixonado por esportes.

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