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Wanna Brito supera própria marca no Desafio CPB/CBAt

Wanna Brito atingiu 7,07m, registrou índice maior do que o alcançado no Mundial de Paratletismo realizado em Paris e já pensa no Parapan

Na imagem, Wanna Brito realiza arremesso de peso durante o Desafio CPB/CBAT no CT Paralímpico. - calendário 2024 paralímpico
Wanna Brito realiza arremesso de peso durante o Desafio CPB/CBAT no CT Paralímpico. Foto: Marcello Zambrana / CPB

A amapaense Wanna Brito superou a marca que lhe rendeu o pódio no arremesso de peso no Mundial de Paris 2023 durante o Desafio CPB/CBAt. Na capital francesa, a arremessadora foi medalha de prata. Pela classe F32 (paralisados cerebrais que competem sentados), ela atingiu 7,07m em uma das suas participações na prova. Dessa forma, registrou índice maior do que os 6,80m de Paris, quando ficou atrás apenas da ucraniana Anastasiia Moskalenko, com 7,50 m.

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Primordialmente, Wanna usou o Desafio CPB/CBAt como preparação para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile, que vão acontecer em novembro. “A meta é trazer a medalha de ouro. Queria muito ter conquistado a primeira colocação no Mundial de Paris, mas não consegui, acontece. Mas agora meu objetivo é o ouro no Chile e, para isso, estou treinando forte”, destacou.

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A atleta de 27 anos deve disputar a competição continental pela primeira vez. A confirmação das vagas acontece após a convocação oficial do CPB. O Comitê aguarda a organização do Parapan confirmar a quantidade de vagas alocadas ao Brasil, que ocorrerá nas próximas semanas.

“Sábado eu tive um dia melhor do que o domingo. Isso mostra que tenho que treinar ainda mais para conseguir atingir o nível que eu desejo e chegar ao ouro no Parapan-Americano. Essa é a meta que tenho na minha cabeça e vou conseguir”, prometeu Wanna.

Sobretudo, com pouco mais de um ano entre as principais competidoras do mundo no arremesso de peso e no club, Wanna assume que ainda está em fase de adaptação às modalidades. “Tenho alguns movimentos que preciso ajustar. Fazemos modificações constantes nos treinamentos. Às vezes melhora um lado, depois o outro, e assim vou evoluindo”, explicou.

Mais destaques

Outro resultado importante registrado nas provas de campo do Desafio CPB/CBAt foi o do bicampeão paralímpico Claudiney Batista, do CAD (SP), no lançamento do disco da classe F56 (atletas que competem sentados). Bicampeão mundial em Paris, quando alcançou a marca de 46,07m, o lançador mineiro atingiu 45,37m neste domingo, desempenho que também lhe garantiria o ouro na França, já que o medalhista de prata, o indiano Yogesh Kathuniya, chegou a 43,17m.

Prata no Mundial de Paris no lançamento de dardo da classe F56 (que competem sentados), a baiana Raissa Machado também entrou em ação neste domingo no Desafio CPB/CBAt e atingiu a marca de 21,93m. Anteriormente, em Paris, a atleta que representou o clube IEMA (SP) na competição do CT Paralímpico conseguiu lançar a 23,05m e ficou atrás apenas dos 25,81m de Diana Krumina, da Letônia.

Ademais, nas provas de pista, o paulista Lucas Lima, do SESI (SP), venceu uma das disputas mais equilibradas do dia. Nos 400m multiclasse, o atleta da T47 (amputados de braço), completou a distância em 49s66, e ficou à frente do capixaba Marcos de Oliveira (T12), com 50s36, e do sul-mato-grossense Davi Wilker (T13), que finalizou em 50s91.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Jornalista formado em 2013, mas que atuo desde 2008, quando ingressei na Universidade P. Mackenzie, Trabalhei por seis anos no Diário Lance!. Passei por Punteiro Izquierdo, Surto Olímpico, Torcedores e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo. Entrei no OTD em Abril de 2023.

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