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Lesionado, Petrúcio Ferreira não disputa Brasileiro de Atletismo

Paratleta tem índice para o Mundial de Dubai, mas fica fora das provas de 100m e 200m no nacional após sofrer acidente doméstico

Petrúcio Ferreira, atletismo paralímpico
arquivo

Petrúcio Ferreira sofreu uma lesão muscular e não vai mais disputar o Campeonato Brasileiro de Atletismo paralímpico, marcado para começar na sexta-feira (27) no Centro Paralímpico de São Paulo. Ele iria participar das provas dos 100m e 200m na classe T-47, para amputados no braço.

Apesar do afastamento, Petrúcio Ferreira não corre o risco de ficar fora do Mundial de Dubai, em novembro, pois já obteve os índices necessários para competir nos Emirados Árabes. Nos 200m, por exemplo, bateu o recorde mundial em junho cravando 21s10, superando em sete centésimos marca que já era dele.

Petrúcio Ferreira explicou nesta sexta-feira (27), dia em que começam as provas do Brasileiro de Atletismo paralímpcio, que sofreu uma lesão muscular em um acidente doméstico ocorrido no domingo (22). “Tinha lavado roupa, o chão estava molhado, eu acabei pisando e tomando um escorregão”, conta. “Fiquei chateado porque, no meu dia de descanso, em casa, estava tentando ser uma pessoa normal e aconteceu isso comigo”.

“Agora é focar na minha recuperação e, se Deus quiser, estar preparado para o Campeonato Mundial. Trabalhar manhã, tarde e noite, sábado e domingo, pra recuperar o mais rápido possível”.

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O Campeonato Brasileiro Atletismo paralímpico vai até domingo (29) e contará com a participação de 872 atletas, dentre eles 50 medalhistas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima. Na capital peruana, o Brasil conquistou 82 medalhas, sendo 33 ouros, 26 pratas e 23 bronzes. Foi a segunda modalidade que mais rendeu pódios ao Brasil em Lima – atrás apenas da natação.

Petrúcio Ferreira venceu os 100m dos Jogos Pan-Americanos com direito a bater o próprio recorde: cravou 10s59. Os 200m não foram realizados na capital peruana. Ele já havia vencidos os 100m, e os 200m, em Toronto 2015. É, ainda, campeão paralímpico dos 100m.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

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