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Dinamarca derrota a Suécia e é bicampeã mundial de handebol

Dinamarca vence Suécia na decisão para faturar o bicampeonato. Espanha derrota França pelo bronze.

A Dinamarca chegou na final como favorita, após uma campanha praticamente impecável no Mundial. Melhor ataque de toda a competição, a atual campeã olímpica e mundial veio de 8 vitórias seguidas, incluindo uma partida de quartas de final contra o Egito histórica que foi para duas prorrogações e disputa de 7 metros. Já a Suécia também chegou na decisão sem perder, mas com dois empates (com Belarus e Eslovênia) na 2ª fase. Era a 5ª final dinamarquesa da história e a 8ª sueca.

Como esperado, foi um jogo muito disputado e nenhuma das equipes conseguia abrir mais que dois gols de vantagem. No 1º tempo, o goleiro sueco Andreas Palicka era o destaque da equipe, com boas defesas, enquanto seus principais jogadores, Hampus Wanne e Lucas Pellas, faziam uma partida discreta. Do lado dinamarquês, Mikkel Hansen comandava sua equipe ao lado de Nikolaj Nielsen, que marcou quatro. Após abrir dois no finzinho do período, a Suécia errou algumas finalizações e a Dinamarca chegou ao empate em 13-13 com Nielsen nos segundos finais.

O 2º tempo começou equilibrado, com os gols se alternando, mas quem começava a mandar no jogo era o goleiro dinamarquês Niklas Landin. Na metade do período, a Suécia tinha 19-18, mas com grande atuação de Landin e de Jacob Holm, que marcou quatro em pouco mais de 4 minutos, a Dinamarca virou para 22-20 e abriu 23-20, primeira vez que uma equipe colocava três gols de vantagem. Nos 10 minutos finais, Landin seguia defendendo muito (foram 15 no jogo), salvando até uma cobrança de 7 metros do artilheiro Wanne. Com esse leve vantagem, a Dinamarca segurou e venceu a final por 26-24, conquistando o bicampeonato mundial seguido.

Espanha x França

Na disputa do bronze, duelo entre Espanha e França. Os franceses buscavam o 4º pódio seguido em Mundiais enquanto a Espanha queria voltar ao pódio após 3 mundiais fora. E a Espanha começou bem abrindo logo 4-0. O primeiro gol francês levou quase 6 minutos para aparecer e com 10 minutos de partida a vantagem espanhola já era de 8-4. O goleiro espanhol Rodrigo Corrales brilhava e teve um aproveitamento no 1º tempo de 43%, com 10 defesas. Com isso, a Espanha fechou o 1º tempo com vantagem de 16-13.

Corrales continuou muito bem no 2º tempo e sua equipe abriu seis de vantagem, para 24-18. Os irmãos Alex e Daniel Dujshebaev comandavam o ataque espanhol e a dupla marcou 14 gols na partida. A França não conseguia responder no nível e ficava pra trás. Hugo Descat tentava, marcando cinco apenas nos 15 minutos finais da partida, mas os 55% de aproveitamento no ataque da equipe não eram suficientes e a Espanha venceu por 35-29.

O dinamarquês Mikkel Hansen foi eleito o melhor jogador do torneio, enquanto o cubano que joga pelo Qatar Frankis Marzo terminou como o artilheiro do Mundial, com 58 gols, seguido do norueguês Sander Sagosen com 54 e do sueco Hampus Wanne com 53. O melhor goleiro do torneio foi o sueco Andreas Palicka, mas quem liderou as estatísticas de defesa foi o português Humberto Gomes com 43% de eficiência. Ao lado de Hansen (ala esquerdo), Wanne (ala direito) e Palicka (goleiro), também entraram para a equipe do torneio o dinamarquês Mathias Gidsel (defensor direito), o sueco Jim Gottfriedson (central), o espanhol Ferran Solé (defensor direito) e o francês Ludovic Fabregas (pivô).

O próximo Mundial será disputado em janeiro de 2023, com jogos divididos entre Suécia e Polônia, com finais disputadas em Estocolmo.

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