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Polo Aquático

COB e CBDA realizam Encontro Nacional de polo aquático

Evento reúne técnicos de todo o país para palestras e treinamento com Rick Azevedo, Maggie Steffens e Tony Azevedo

Divulgação/COB
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) e a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) realizam até sábado, dia 16, no Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca, o Encontro Nacional de Técnicos de Polo Aquático. Cerca de 90 técnicos de todo o país estão presentes para o evento que reúne grandes nomes da modalidade, como o coordenador de Seleções Rick Azevedo, a bicampeã olímpica e mundial, a norte-americana Maggie Steffens, e o medalhista olímpico Tony Azevedo, brasileiro naturalizado norte-americano.
Com objetivo de introduzir a filosofia e o padrão do alto rendimento no Polo Aquático brasileiro, o Encontro Nacional de Técnicos de Polo Aquático vai permitir que os profissionais possam trabalhar juntos, padronizando os processos de ensino e aprendizagem da modalidade.
Durante os três dias de palestras, os participantes também vão poder contar com a expertise dos profissionais que cuidam do alto rendimento do Time Brasil, como o coordenador de Ações Médicas do COB Roberto Nahon, a psicóloga Alessandra Dutra, o coordenador de Preparação Física Josué Moraes, o nutricionista Ruan Santos e o presidente da Sociedade Brasileira de Treinadores e Consultor Pedagógico do COB  Antônio Carlos Gomes.
Entre os principais temas debatidos no Encontro está a Visão 2028 para o Alto Rendimento: o papel e a visão da CBDA e dos clubes, a vocação brasileira frente às escolas internacionais e como chegar ao pódio. “Pretendo criar um padrão de ensinamento aos atletas que resulte em um crescimento padrão de fundamentos em todas as classes de idade”, diz Rick Azevedo, idealizador do Programa Olímpico de Desenvolvimento Esportivo Regional (PODER), que promove clínicas pelo país capacitando técnicos e fomentando Polo Aquático.
De acordo com Rick Azevedo, 30% do público deste encontro são técnicos de escolinhas e de base. O que demonstra a importância de investir em desenvolvimento, de trabalhar os futuros atletas de alto rendimento desde cedo.  O coordenador de Seleções aposta nos bons resultados que o encontro trará para o esporte no Brasil: “Nas clínicas e encontros que realizamos na África, África do Sul e Nova Zelândia houve um crescimento de mais de mil atletas durante um ciclo olímpico. Na China começarmos a trabalhar e, de um ciclo para o outro, saímos de quatro para oito times”.
Rick Azevedo nasceu no Brasil, mas morou nos Estados Unidos por mais de 30 anos, onde foi treinador e coordenador da seleção americana de Polo aquático entre 1983 e 2007. Lá, além do time americano, também trabalhou em diversos clubes de base e profissionais. Depois, o consultor-técnico da CBDA trabalhou na Itália e, por fim, nas seleções masculina e feminina na China.
“O encontro é também o ponto de partida para a CBDA apresentar aos seus técnicos o programa PODER. Acreditamos que parte do caminho de sucesso de uma modalidade seja a implantação de uma metodologia de desenvolvimento do esporte que inclua um modelo de massificação da modalidade no país, a capacitação dos treinadores e a padronização do ensino e dos conteúdos a serem abordados em cada fase de desenvolvimento do atleta. Todas essas ações estão contempladas no PODER”, diz Kenji Saito, gerente Executivo de Desenvolvimento Esportivo.
Tony Azevedo e Maggie Steffens apresentarão para os técnicos o Testing, um programa de dados e teste já usados por 48 mil atletas nos Estados Unidos e que está sendo introduzido na África, Ásia e Oceania. O programa, que também pode ser usado por treinadores e familiares dos atletas, mostra como o atleta pode se manter em um nível internacional a partir dos ensinamentos em vídeos, clínicas e através de informações sobre o tema.
O encontro também será aproveitado para o lançamento do Conselho Técnico Nacional de Polo Aquático e Programa de Arbitragem para 2019. Esta comissão terá o objetivo de discutir práticas e planejamento para o desenvolvimento da modalidade no Brasil em longo prazo. Também consta da programação o Programa de Arbitragem 2019, que ganhará mais 17 regras introduzidas pela Federação Internacional de Natação (FINA) que vão permitir um jogo com mais velocidade, movimento e, consequentemente, com mais gols.

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