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Judô

Guilherme Schimidt derrota favoritos e é campeão do GS de Antalya

Com uma chave de braço, Guilherme Schimidt conquista o ouro no Grand Slam de Antalya

Guilherme Schimidt judô grand slam antalya
(Di Feliciantonio Emanuele/IFJ)

O brasileiro Guilherme Schimidt desfilou categoria no Grand Slam de Antalya de judô no segundo dia de disputas na Turquia. Após passar por alguns favoritos na categoria até 81 kg, o judoca, no combate final, finalizou o turco Vedat Albayrak com uma chave de braço.

Além do ouro de Guilherme Schimidt, Maria Portela (70kg) ficou com o bronze e conquistou a quarta medalha do Brasil no Grand Slam de Antalya de judô. Na abertura da competição, Willian Lima (66kg) ficou com a prata e Jéssica Lima (57kg) foi bronze.

E ainda não acabou! No fechamento da competição, neste domingo (3), o judô brasileiro vai entrar em ação com Rafael Macedo (90kg), Marcelo Gomes (90kg), Rafael Buzacarini (100kg), William Souza (100kg), João Cesarino (+100kg) e Juscelino Nascimento (+100kg). No feminino, Camila Yamakawa (+78kg) e Mayra Aguiar (-78 kg), essa o principal nome.

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Schimidtão!

Que campanha de Guilherme Schimidt rumo ao ouro do Grand Slam de Antalya. Foram seis vitórias, duas delas muito marcantes. Nas quartas de final, o brasileiro passou pelo belga Matthias Casse, líder do ranking, campeão mundial e bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Guilherme Schimidt seleção brasileira de judô Grand Prix de Zagreb
Guilherme Schimidt, em treino com a seleção brasileira de judô (divulgação/Minas Tênis Clube)

A finalíssima foi diante do turco Vedat Albayrak, que abriu a disputa com um waza-ari faltando 1min30s para o término da luta. Sem desistir, Guilherme Schimidt chegou à virada a 39 segundos do fim com uma chave de braço. Albayrak resistiu o quanto pode, mas teve que bater para não lesionar seu braço.

“É muito boa a sensação de estar escutando o hino do Brasil pela primeira vez. Foi um dia bastante difícil, enfrentei grandes adversários. Mas, eu venho me preparando, venho evoluindo dentro do Circuito. Nas duas primeiras etapas no início do ano, infelizmente, não trouxe a medalha, mas serviram de grande evolução para esse Grand Slam e fechar com chave de ouro com a medalha de ouro”, avaliou Schimidt.

Portela!

No feminino, por outro lado, a cor da medalha foi o bronze, mas com gostinho de muita raça com a peso médio Maria Portela. Ela fez campanha perfeita nas preliminares, batendo Maya Goshen (Israel), Hilde Jager (Holanda) e Elvismar Rodriguez (Venezuela) para chegar à semifinal, onde foi superada pela austríaca Bernadette Graf.

Na luta pelo bronze, Maria encarou a britânica Kelly Peterson-Pollard, que conseguiu forçar duas punições à brasileira e levar a luta ao Golden score. Esperta, Portela fintou a adversária e conseguiu uma projeção para trás para marcar o waza-ari e ficar com seu segundo bronze na temporada. O primeiro foi no Grand Slam de Tel Aviv, em fevereiro.

“Minha segunda medalha do ano, estou muito feliz com minha evolução, com tudo o que eu tenho aprendido e, com certeza, me traz mais confiança, me dá certeza que o trabalho está dando certo e vou com todas as forças para competir o Pan-Americano, dar o meu melhor e sair de lá com mais uma medalha”, projetou Maria Portela.

Ficaram pelo caminho

Além de Portela e Schimidt, outros cinco brasileiros lutaram neste sábado, mas não conseguiram avançar ao bloco final. A meio-médio Ketleyn Quadros até chegou à repescagem após vencer duas lutas nas preliminares, mas não passou por Barbara Timo, de Portugal, que avançou ao bronze e saiu com a medalha. Na mesma categoria, Alexia Castilhos não conseguiu passar por Manon Deketer, da França, em sua luta de estreia.

O medalhista olímpico de Tóquio, Daniel Cargnin, começou bem, com duas vitórias seguidas, inclusive sobre o número 14 do ranking mundial, Somon Makhmadbekov (TJK), mas parou nas oitavas de final contra Petru Pelivan, da Moldávia. Jeferson Santos Jr (73kg) e Luana Carvalho (70kg) venceram suas lutas de estreia, mas não passaram da segunda.

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