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Judô

Rafaela Silva perde o bronze no Grand Slam de Paris

A brasileira Rafaela Silva chegou a estar vencendo a luta que valia a medalha de bronze no Grand Slam de Paris, mas acabou perdendo e sai da França em quinto. Eleudis Valentim e Larissa Pimenta também fizeram bom papel. Domingo tem mais com transmissão ao vivo no Planeta Ippon

Foto: Gabriela Sabau/IJF (arquivo)

A brasileira Rafaela Silva chegou perto do bronze no Grand Slam de Paris neste sábado. A campeã olímpica perdeu no Golden Score para a sul-coreana Kim Jisu na luta que valia a medalha. Além dela, outras sete brasileiras lutaram no primeiro dia de competições, com Larissa Pimenta e Eleudis Valentim também mostrando boa campanha.

Grand Slam é o torneio de maior nível no circuito internacional, excetuando-se o Mundial e o Masters. São apenas seis no ano.

Desta maneira, Rafaela Silva fechou em quinto e anotou mais 360 pontos no ranking mundial, critério base para a classificação para Tóquio 2020. A brasileira chegou à capital francesa em décimo, com 3.791 pontos.

Rafaela Silva perto no pódio

Na disputa pelo bronze, Rafaela Silva conseguiu abrir um waza-ari, mas acabou tomando outro. A luta foi para o golden score, e Kim achou um o-uchi-gari que valeu a medalha. Confira abaixo como foi a luta.

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A brasileira chegou ao Grand Slam de Paris como sexta cabeça-de-chave e, portanto, entrou na segunda rodada. Venceu as duas primeiras lutas por ippon, contra a chinesa Zhang Wen e a russa Diana Dzhigaros, e consequentemente chegou às quartas.

Contra a mongol Enkhriilen Lkhagvatogoo, também no Golden Score, acabou projetada e foi para a repescagem. Logo depois enfrentou a francesa Automne Paviana na luta por um lugar na disputa pelo bronze. Rafaela Silva dominou todo o combate e venceu por um waza-ari garantindo presença na disputa do pódio.

Eleudis e Larissa

Apesar de saírem da França sem medalha após caírem na repescagem, Eleudis Valentim e Larissa Pimenta têm o que comemorar. Isso porque elas venceram duas lutas cada e terminaram em sétimo.

Vale lembrar que a categoria até o ano passado era dominada no Brasil por Erika Miranda, que se aposentou, e Jéssica Pereira, envolvida em um caso de doping. Erika e Jéssica, para se ter uma ideia, disputaram o bronze no Mundial do ano passado.

Eleudis venceu as duas primeiras lutas por waza-ari e consequentemente chegou às quartas. A partir dali, duas pedreiras, principalmente na repescagem, quando enfrentou a italiana Odette Giuffrida, atual vice-campeã olímpica. Antes já havia encarado a mongol Urantsetseg Munkhbat, segunda do mundo nos 48kg, mas que em Paris competiu nos 52kg.

Larissa até outro dia disputava apenas torneios de júniores. Participou de seu primeiro Grand Slam entre os adultos e também conseguiu duas vitórias.

Mais Brasil

Nathália Brigida, que vinha de um bronze em Tel Aviv, e Gabriela Chibana venceram uma no Grand Slam de Paris. Tamires Crude, Ketleyn Quadros e Aléxia Castilhos perderam na estreia.

Neste domingo o Brasil terá mais seis atletas nos tatames, todas na seleção feminina. São elas Maria Portela (70kg), Ellen Santana (70kg), Mayra Aguiar (78kg), Samanta Soares (78kg), Maria Suelen Altheman (+78kg) e Beatriz Souza (+78kg). As chaves já foram definias.

O Planeta Ippon transmite o judô ao vivo a partir das 7h com as classificatórias. O horário de início pode ser antecipado, de acordo com critérios da FIJ. Posteriormente, o bloco final começa às 14h.

Haverá a transmissão da Federação Internacional de Judô ao vivo, em vídeo com transmissão em inglês. Porém, haverá narração por escrito em português.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

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