Os Jogos da Juventude Brasília 2025 começaram oficialmente nesta quarta-feira (10), em uma cerimônia realizada em frente à Catedral Metropolitana. O ponto alto da noite foi o momento em que Bruninho, campeão olímpico no Rio-2016 com a seleção de vôlei, acendeu a pira que marca a abertura da maior competição multiesportiva do país destinada a atletas de até 17 anos.
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O evento, organizado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) e apoio da Secretaria de Esportes e Lazer do Governo do Distrito Federal, contou com apresentações culturais e o tradicional desfile das delegações das 27 unidades federativas.

Criados há 25 anos em Brasília, os Jogos retornam à cidade que os recebeu pela primeira vez e, em 2025, batem recorde de participação: 4.700 jovens competindo em 20 modalidades até o dia 25 de setembro. “Quase 40% dos atletas que estiveram em Paris [Jogos Olímpicos], já participaram dos Jogos da Juventude. Isso aqui é uma grande missão para a gente. É um evento com quase 5 mil atletas, é gigante! Então, é natural que eles consumam isso e se apaixonem ainda mais”, exaltou Yane Marques. Ela é medalhista olímpica do pentatlo moderno e vice-presidente do COB.
Um modelo a ser seguido
Rafael Silva, o Baby, é um dos vários atletas olímpicos que já experienciaram os Jogos da Juventude na adolescência e se inspiraram para voos mais altos. No caso do judoca, a edição de 2003 foi um divisor de águas na carreira.
“Deu saudade! A primeira vez que vim para os Jogos da Juventude, foi uma boa experiência e me ajudou a pensar seguir a vida de atleta. Fiquei muito feliz de ter vindo a Brasília lá em 2003 e, agora, vim esse ano com uma estrutura bem montada. Parecia que estava entrando em um ambiente de Olimpíada”, destacou. Baby é dono de três medalhas olímpicas no judô e agora atua na Comissão de Atletas do COB.