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Retrospectiva 2017: escolha o pior momento do esporte olímpico

Na segunda e última parte da Retrospectiva 2017 do esporte olímpico, ajude a escolher qual foi aquele momento para se esquecer no ano que está quase terminando

Alguns dos piores momentos do esporte olímpico em 2017 (Crédito: montagem)

Na segunda parte da Retrospectiva 2017, chegou o momento de relembrar aquilo que de pior ocorreu no esporte olímpico no ano que está terminando. Tanto no Brasil como no mundo.

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É fato que o pessoal caprichou nos vexames por estas bandas. Nesta lista pessoal de indicações que usei para montar a enquete, lidera a prisão do ex-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Carlos Arthur Nuzman. Um ano depois de encerrados os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio-2016, o principal dirigente do esporte brasileiro era levado detido em outubro por agentes da Polícia Federal. Alvo da operação “Unfair Play”,  Nuzman é acusado de ter participado de um esquema de compra de votos na eleição do Rio para os Jogos de 2016. Além disso, responde por crimes de corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Terminava assim, 22 anos depois, a era Nuzman no esporte olímpico do Brasil.

Outro cartola peso pesado que passou uma temporada atrás das grades foi Coaracy Nunes. Por quase três décadas ele mandou e desmandou nos esportes aquáticos do Brasil, presidindo a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos). Uma investigação do Ministério Público, apontando a má gestão de recursos públicos , não só tirou Coaracy da entidade como o levou preso em abril. Dois meses depois, deixou a prisão .

Outros dois fatos nacionais entraram na lista. Um deles, o incêndio que destruiu parcialmente a cobertura do velódromo do Parque Olímpico. Um balão, daqueles que são soltos constantemente na região da Barra da Tijuca, acabou caindo em julho no teto da instalação, uma das últimas a ficarem prontas para a Olimpíada Rio-2016. Por sorte, a pista não foi afetada, mas o incidente causou a interdição do velódromo por quatro meses. Uma cobertura provisória foi instalada, enquanto a obra definitiva não fica pronta.

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Em maio, explodiram as reclamações do atletas olímpicos e paralímpicos a respeito do estado das medalhas conquistadas na Rio-2016. Manchadas e até quebradas menos de um ano depois de terem sido entregues. Pelo menos 140 atletas enviaram suas medalhas para serem trocadas, em mais um belo mico pós-olímpico do Brasil.

Uma cena triste de 2017 veio do atletismo, pela forma com que um dos maiores ídolos do esporte neste século deu adeus à carreira. A contusão de Usain Bolt, na final do revezamento 4 x 100 m no Mundial de atletismo, em Londres, foi um epílogo imprevisto em uma carreira cheia de glórias. Ainda mais que dias antes ele já havia perdido a final dos 100 m, sendo superado por Justin Gatlin, em sua primeira derrota nas pistas na prova desde a eliminação no Mundial de 2011, por uma largada queimada.

Por fim, um documentário que ajudou a expor ainda mais o esquema de doping protagonizado por diversos atletas da Rússia. “Ícaro”, produção do canal por streaming Netflix, trouxe os depoimentos do médico Grigory Rodchenkov, mostrando os caminhos feitos para vários atletas russos burlarem os exames antidoping. O caso do doping da Rússia é tão grave que o COI suspendeu o comitê russo dos Jogos de Inverno de PyeongChang-2018.

Para votar na enquete, basta clicar no quadrado direito ao lado da foto (pode votar em mais de uma opção):

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