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Handebol

Renovada, Seleção feminina de handebol tem só oito remanescentes da Rio 2016

A Seleção Feminina de Handebol se prepara para viver um novo momento a partir de agora. Renovada após a saída de algumas atletas mais experientes, que deixaram de vestir a camisa verde e amarela depois dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a ordem é recomeçar, com uma nova cara e novos objetivos até o fim do ciclo que termina com Tóquio 2020. Para isso, o técnico Morten Soubak terá, a partir do dia 24 de novembro, uma oportunidade de colocar o novo grupo para trabalhar formado por 16 jogadoras, oito novatas e oito remanescentes da Olimpíada. A equipe fará uma fase de treinamento e irá disputar o Torneio Quatro Nações, em Belém (PA), com jogos nos dias 1, 2 e 3 de dezembro contra Cuba, Eslováquia e Uruguai.
Além de caras novas, ou que tiveram passagens pelo grupo anteriormente, o treinador irá contar com parte da equipe que disputou a Rio 2016, por isso, para ele é um retorno diferente. “Obviamente que nosso trabalho agora não será um começo total, mas sim um recomeço. Temos que renovar em vários aspectos, não somente porque várias atletas de alto nível não estão mais disponíveis para a Seleção. Temos que pensar no estilo que estávamos jogando e nos aprofundarmos nas novas regras que foram implantadas para os Jogos do Rio e que devem permanecer”, pontuou o treinador.
Para ele, o período reunido será importante para avaliar os rumos que a equipe irá seguir a partir de agora. “Vamos dar chance para algumas atletas jovens e outras que fizeram parte do trabalho, mas que não ficaram na equipe para as Olimpíadas. Vamos pensar muito nas características de cada uma e, possivelmente, criar outro jeito de jogar, de acordo com esse perfil, pois o anterior era muito baseado nas atletas que estavam”, acrescentou Morten.
O torneio servirá para avaliar a equipe em quadra neste primeiro momento, mas o técnico pretende pensar mais em como se comporta a própria Seleção e menos nos adversários. “Vamos treinar e jogar o Quatro Nações, mas não é um momento para definições, por isso, os oponentes independem. O importante será pensar em cada uma das atletas nos treinos e jogos e ver a evolução de cada uma. É bom termos adversários com estilos diferentes, principalmente de defesa, para ver como elas se saem em diferentes situações. Vamos encarar isso como um desafio”, encerrou o técnico.
Em 2017, o Brasil já terá alguns compromissos oficiais importantes, como o Pan-Americano da modalidade, em junho, no Canadá, e o Mundial, em dezembro, na Alemanha.
Seleção Feminina de Handebol

*Em negrito, as jogadoras que disputaram os Jogos Olímpicos Rio 2016

Goleiras – Bárbara Arenhart (Vaci NKSE-Hungria), Gabriela Moreschi (Larvik HK-Noruega) e Jéssica Oliveira (UnC/Concórdia-SC).

Armadoras – Bruna de Paula (Fleury Loiret-França), Eduarda Amorim (Gyor Áudio ETO-Hungria), Juliana Malta (MKS Zaglebier Lubin-Polônia) e Raphaela Priolli (SGH Rosengarten-Buchholz-Alemanha).

Centrais – Ana Paula Rodrigues Belo (Rostov Don-Rússia), Deborah Hannah Nunes (São Bernardo/Metodista-SP) e Francielle Gomes da Rocha (Vegus/Guarulhos-SP).

Pontas – Bruna Gonçalves Rodrigues (São Bernardo/Metodista-SP), Jéssica Quintino (HC Odense-Dinamarca), Larissa Araújo (Erdi Sport KFT-Hungria) e Samira Rocha (OGC Nice Handball-França).

Pivôs – Lígia Costa Maia da Silva (Pogon Szczecin-Polônia) e Tamires Morena Araújo (CDB Cercle Dijon Bourgogne-França).

Comissão técnica
Técnico: Morten Soubak
Assistente técnico: Alex Aprile
Supervisora: Rita Orsi
Psicóloga: Alessandra Dutra
Fisioterapeuta: Marina Calister
Massoterapeuta: Aparecida Rocha
Nutricionista: Júlia do Valle Bargieri

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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