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Duda Amorim pretende encerrar carreira após a Olimpíada

Em live com o OTD, Duda contou que planejava se aposentar da seleção após Tóquio, mas que repensou a decisão com o adiamento dos Jogos

Duda Amorim pretende encerrar carreira após a Olimpíada de Tóquio
Duda Amorim encerrará a carreira depois de Tóquio (Instagram/duda18amorim)

Se por um lado o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio para 2021 fez com que carreiras no esporte fossem subitamente encerradas, por outro, deu vida nova a vitoriosas trajetórias esportivas de alguns atletas. É o caso de Duda Amorim, brasileira campeã de tudo no handebol e que pretendia parar de jogar em maio de 2021 com a camisa do Gyori, seu time na Hungria.

“Depois que acabasse a Olimpíada de Tóquio esse ano, eu ia encerrar a minha participação com a seleção. A minha vontade era terminar o último ano de carreira com o Gyori, com essas pausas na temporada. Geralmente a seleção se reúne em setembro, dezembro, março… então eu queria essas pausas pra descansar e focar mais no clube,” revelou Duda em live com o Olimpíada Todo Dia no Instagram.

O que falta ganhar?

Quem agradece é o fã de handebol, que com a mudança de data da Olimpíada, poderá vê-la por mais quatro meses em quadra, lutando para conquistar a única coisa que lhe falta na carreira.

“O ideal seria encerrar com uma medalha olímpica. Não teria como reclamar de uma situação dessas [risos],” comentou Duda, que poderá ainda sagrar-se mais duas vezes campeã da Europa até maio de 2021.

Duda Amorim marcou seu nome na história do handebol. A brasileira já ganhou quatro vezes o prêmio de melhor defensora da Europa (incluindo nessa última temporada), foi eleita a melhor jogadora do continente em 2019 e melhor do mundo em 2014, possui incríveis cinco títulos da Champions League de handebol feminino e muitas outras faixas de campeã nacional de importantes ligas europeias.

Em live com o OTD, Duda Amorim revelou o desejo de encerrar sua vitoriosa carreira no handebol após os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para julho de 2021
Com a camisa do Gyori, Duda Amorim foi eleita melhor jogadora da Europa em 2019 (Foto: Divulgação EHF)

E depois?

A catarinense de Blumenau ainda não sabe ao certo o que vai fazer depois que encerrar a carreira, embora tenha duas ideia pré-definidas. A primeira delas, é ajudar o esporte que tanto lhe proporcionou durante esses anos.

“Eu gostaria de trabalhar com handebol. Não sei ainda como, mas quero passar de alguma maneira a experiência que vivi dentro de quadra. Seria interessante um convite da EHF [Federação Europeia de Handebol] pra trabalhar com projetos de crescimento do handebol feminino… mas são só pensamentos, vamos ver o que vai acontecer,” comentou.

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Duda já está se preparando para isso. Além de ajudar na comissão de atletas brasileiros que luta por direito ao voto e maior participação nas eleições a CBHb (Confederação Brasileira de Handebol), a jogadora do Gyori vem realizando cursos online do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) de administração esportiva.

“Comecei agora, estou no primeiro módulo, estudando na parte da manhã. Comprei caderno esses dias, voltei aos dias de de estudante [risos]. É interessante ter um projeto fora de quadra,” conta a jogadora.

Mamãe Amorim

Duda finalizou contando seu segundo projeto pessoal para depois de deixar o handebol: ser mamãe.

“Por enquanto, a vontade é trabalhar com handebol, vamos ver o que vai aparecer. Se não, tem também o ‘projeto-família’ [risos]. Pega muito do seu tempo, mas vamos ver o que a vida me reserva,” contou Duda.

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