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Ginástica Rítmica

Gaudio exalta série em parceria com consagrada técnica búlgara

Natália já havia trabalhado com Mariana Vasileva na Rio-2016 e retoma parceria, buscando uma série forte de fita

Natália Gaudio - Monika Queiroz - Mariana Vasileva
Natália Gaudio quer fortalecer sua série de fita (Alexander Bogatyrev)

A reformulação do calendário esportivo devido à pandemia abriu uma janela de tempo que está sendo muito bem aproveitada por Natália Gaudio e treinadora Monika Queiroz. As duas chegaram à conclusão de que precisavam de uma nova série de fita e foram buscar assistência de uma fonte privilegiada, a búlgara Mariana Vasileva.

Desde 2009, Vasileva gerencia a ginástica rítmica na Federação do Azerbaijão e já havia trabalhado com a brasileira, assinando a elogiada coreografia de bola que Natália apresentou na Rio 2016, ao som de Bandolins.

Algo marcante

“Observo o trabalho da Mariana há muito tempo e sou testemunha do sucesso dela. O mundo passou para outra dimensão na fita, e precisamos acompanhar. Quando a procurei para pedir que montasse nossa coreografia, receei que estivesse ocupada. Mas, na metade da conversa, ela já aceitou”, contou Monika Queiroz.

Já Natália Gaudio está empolgada com a direção que o trabalho seguiu. “Procuramos a Mariana porque realmente queríamos algo marcante, diferente, bem bonito. Ela é uma técnica muito criativa. Buscamos um estilo totalmente diferente das últimas coreografias que eu estava fazendo, que tinham músicas mais alegres, uma coisa mais descontraída”, disse.

“Desta vez buscamos uma música mais forte e deu super certo. É um estilo que combina muito comigo. Amei a coreografia, está maravilhosa, assim como a música. Vai ser uma surpresa que todos vão curtir bastante. Estou super-ansiosa pa ra mostrar”, acrescentou.

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“É uma série maravilhosa, não só pela beleza. Inclui movimentos muito difíceis e com grau altíssimo de execução”, completou Monika.

Mistério e diferencial

Como de praxe, treinadores e atletas não gostam de antecipar a música que está sendo trabalhada. E segundo Monika Queiroz, não é muito conhecida ou popular. Tem uma parte forte, seguida por um adágio em que são explorados movimentos mais lentos – um trecho mais sentimental – e o ritmo volta então a se intensificar depois.

“A ginasta não pode baixar muito a energia da série. Ela já começa com uma explosão. Uma atleta sem muita qualidade não consegue mudar a energia, não consegue retomar depois”, explica Monika”.

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E por outro lado, Natália Gaudio também destaca que a arbitragem certamente vai analisar com carinho a série, sabendo que Mariana Vasileva está por trás da coreografia.

“É uma técnica muito respeitada. Com certeza está agregando muito valor à minha coreografia. Vão olhar com outros olhos, porque sabem que foi uma série montada por ela. É uma série totalmente nova, com movimentos bem diferentes e inovadores. Sabem que, da última vez em que trabalhamos juntas, o resultado foi maravilhoso e rendeu bons frutos. Então será uma responsabilidade maior, lógico. Todos estarão esperando para ver como vai ficar, e isso é um incentivo maior para poder chegar com tudo, com garra e força totais”, concluiu.

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