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Ginástica Artística

Carolyne Pedro pega 5ª lugar nas barras assimétricas

Pela Copa do Mundo de Aparelhos, Carolyne Pedro faz 12.800 na final e quase vai ao pódio

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(RicardoBufolin/CBG)

Dia de final na Copa do Mundo por Aparelhos de ginástica artística, em Baku, no Azerbaijão. Carolyne Pedro, de 21 anos, disputou a final das barras assimétricas e terminou no quinto lugar. Com a nota final de 12.800, a brasileira melhorou em relação à classificação e quase pegou um lugar no pódio da competição.

Para se ter uma ideia, Carolyne Pedro ficou a 0.166 do bronze, que foi conquistado por Vera Van Pol, da Holanda. A prata também ficou com Holanda. Naomi Visser, que tinha sido a melhor da classificatória, não repetiu o desempenho e ficou com o vice.

A grande campeã nas barras assimétricas foi a francesa Lorette Charpy, que alcançou a nota final de 13.866. Detalhe é que a francesa tinha sido a quinta melhor, mas surpreendeu na final.

Carolyne Pedro já não compete mais , mas Júlia Soares ainda vai disputar a final do solo da Copa do Mundo de Aparelhos da ginástica artísica neste domingo (3). Aliás, Júlia Soares foi a melhor na classificatória e chega como favorita na disputa por medalhas.

Novas caras

Atleta do CEGIN, Carolyne Pedro fez parte da equipe do Brasil que conquistou a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, ao lado de Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Jade Barbosa e Thaís Fidelis.

Filha da ex-ginasta Gleise Mercer, Carolyne Pedro ingressou no mundo da ginástica de forma curiosa – como a mãe dela trabalhava fora, a garota foi inscrita no CEGIN aos quatro anos de idade para não ficar sozinha em casa. Sua treinadora era a tia, Deise Mercer. Em 2016, Carol se destacou ao conquistar o bronze no solo na etapa de São Paulo da Copa do Mundo, e ajudou a equipe brasileira a assegurar vaga olímpica na Rio 2016 no evento-teste. Naquela edição dos Jogos, foi reserva da seleção brasileira de ginástica artística.

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Júlia Soares, Iryna Ilyashenko e Carolyne Pedro – (Divulgação/CBG)

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Por sua vez, Júlia Soares deixou sua marca no Campeonato Pan-Americano do Rio em 2019 ao homologar um novo elemento no código de pontuação da modalidade. Trata-se de um “candle mount” com meia volta, ou uma entrada em vela com meia pirueta. Nessa forma de entrada, a atleta utiliza um trampolim para saltar em direção à lateral da trave em uma posição esticada. A inovação apresentada por Júlia foi justamente uma meia pirueta no salto que leva à trave.

A nova entrada nasceu de uma sugestão da treinadora do CEGIN (Centro de Excelência de Ginástica do Paraná) e da Seleção Brasileira, Iryna Ilyashenko.

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