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Ary Borges projeta disputa saudável por vaga no meio-campo da seleção

Meia do Palmeiras teve seus primeiros minutos pela seleção no último amistoso e espera receber mais chances nos encontros contra a Austrália

(Thais Magalhães/CBF)

De olho na renovação da seleção brasileira feminina, Pia Sundhage tem aproveitado para utilizar as janelas FIFA, que antecedem a Copa América Feminina 2022, para conhecer e testar novos talentos. A mescla de um grupo com jogadoras jovens e experientes é, para a sueca, uma fórmula de sucesso para os próximos objetivos da Canarinho. Para os dois jogos diante da Austrália, por exemplo, a equipe conta, entre as 23 selecionadas, com nove atletas com menos de 23 anos de idade. 

Remanescente da geração da Seleção Feminina Sub-20, Ary Borges é uma das jogadoras que vem ganhando oportunidades com Pia Sundhage. Campeã do Brasileiro Feminino A-2 2019 e vice-campeã do Brasileiro Feminino 2021, a meia do Palmeiras já foi convocada em cinco oportunidades pela sueca e, na última janela FIFA, ganhou os primeiros minutos na equipe principal, ao entrar nos dois duelos diante da Argentina. 

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Brigando por um espaço na seleção brasileira, Ary tem pela frente fortes concorrentes no meio de campo brasileiro. O alto nível das companheiras é um elemento que, segundo a meia, a motiva ainda mais em busca de um lugar entre as selecionáveis de Pia. 

Ary Borges seleção brasileira
Ary Borges no primeiro treino com o grupo completo em Sidney para duelos contra a Austrália (Thais Magalhães/CBF)

“Primeiro é uma disputa muito saudável. É muito bacana quando você tem tantas jogadoras de um nível tão alto, isso querendo ou não, te motiva a cada dia querer ser melhor. É muito bacana pra mim, pelo menos, estar aqui aprendendo com quem está há mais tempo. Óbvio que a gente também vai cavando o nosso espaço para poder ajudar no que a Pia precisar”, enfatiza. 

De olho nos dois jogos com a Austrália, Ary Borges traz na bagagem a experiência internacional com a Seleção Feminina Sub-20. Com a equipe, disputou o Sul-Americano e o Mundial, ambos em 2018. O lastro com a base, para a meia, faz com que os desafios sejam encarados com mais tranquilidade, mas claro, sem perder aquele “friozinho na barriga”.

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“A gente tem um pouquinho dessa experiência. Quem passou pela base consegue ter um preparo psicológico diferente em relação a esses jogos. Mas com certeza o frio na barriga vem, aquele nervosismo bacana é o que também nos move a jogar futebol, esse ‘friozinho’. Então, é muito importante pra gente ter essa experiência, ter bons jogos, não só pra gente, mas para o grupo em si, enfrentando seleções mais fortes nessa preparação do novo ciclo. As expectativas são as melhores, fazer aquilo que a Pia pede e seguir o plano de jogo”, finaliza.

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