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Buscando equilíbrio entre ataque e defesa, Pia está empolgada com ciclo

Pia inicia um ciclo completo com a seleção pela 1ª vez e se diz empolgada com futuro, começando pelos jogos com a Austrália

Pia está empolgada para o novo ciclo da seleção feminina
(Sam Robles/CBF)

No final de outubro, a seleção feminina terá a oportunidade de jogar contra a Austrália, umas das melhores equipes do mundo atualmente, depois dos dois amistosos com a Argentina. É o início de um novo ciclo para a Canarinho sob o comando de Pia Sundhage, que está no Brasil desde julho de 2019, mas teve poucas oportunidades de jogo desde então devido à pandemia de Covid-19. Agora, iniciando o ciclo desde o começo, a treinadora sueca está empolgada com o que vem pela frente.

“Foi difícil, porque não tivemos muitos jogos antes da Olimpíada, como a Suécia, por exemplo, que jogou à final. Mas agora é um novo tempo, temos a chance de jogar amistosos e estou empolgada com o novo ciclo e o que vai acontecer nesse ano e também no próximo. É importante jogar jogos. E como nós nos planejamos para o sucesso, não só para o que está acontecendo agora, você tem uma ideia do que vai acontecer nas próximas Datas FIFA. Fico muito empolgada quando vejo o calendário. Teremos grandes jogos pela frente”, comentou a técnica durante a coletiva de convocação nesta terça-feira (5).

+Seleção feminina é convocada para amistosos com a Austrália

Além da oportunidade de testar a seleção feminina diante de um grande oponente, Pia destacou a necessidade de enfrentar times diferentes entre si, como será com Argentina e agora Austrália. “Uma parte do sucesso é conseguir jogar contra diferentes oponentes. Então jogamos contra a Argentina, agora com a Austrália… Isso fará o time mais forte, mentalmente, e em como vamos jogar, com mais flexibilidade”.

Equilíbrio em campo

E falando em convocação, Pia continua no caminho da mescla entre a experiência e a juventude. A lista trás nomes conhecidos como Marta e Debinha, mas apresenta outros que começam a surgir no cenário nacional e internacional. E para a treinadora isso é muito importante.

“Marta e Debinha são ótimas jogadoras, que fizeram tanto por esse país e com certeza merecem muito respeito. E se eu fosse jogadora da Austrália, eu respeitaria muito elas, porque elas têm muita experiência e isso é contagiante. E elas são personalidades do ataque. Mas nós trouxemos novas jogadoras, o que significa que trocamos um pouco o estilo do jogo, que era não bom o suficiente já que a gente não chegou na final da Olimpíada. E espero que você vejam algumas diferenças em relação ao ataque. Defensivamente fizemos um bom trabalho, mas no ataque, trouxemos novas e jovens jogadoras. Espero que elas tenham a coragem de fazer a diferença”.

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Desde a eliminação nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Pia Sundhage toca muito na tecla do ataque. A treinadora quer que a seleção feminina evolua mais ofensivamente, com mais velocidade e personalidade. E para ela, a oportunidade de jogar contra a Austrália será fundamental nesse ponto.

“Se você quer ter um time vencedor, precisa de equilíbrio [entre ataque e defesa]. A velocidade do jogo não é só jogar rápido ou correr rápido, mas pensar rápido. E com as boas jogadoras que a Austrália tem, acho que será muito bom para nós nos defendermos, mas também para sermos inteligentes o suficiente para quebrar as linhas delas. E se formos um time coeso e compacto tanto na defesa, quanto no ataque, acho que será uma boa oportunidade para vermos o quanto somos boas”, completou.

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