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Caratê

Campeonato Brasileiro Interclubes começa com três categorias

Primeiras categorias que entram em ação em Uberlândia a partir das 10h, são: Júnior, Sub-21 e Master, em ambos os naipes

Ginásio do Brasileiro Interclubes de Caratê, em Uberlândia
(divulgação)

Está tudo pronto para o início das disputas do Campeonato Brasileiro Interclubes de Caratê, em Uberlândia (MG). Nesta quarta-feira (9), as primeiras categorias que entram em ação a partir das 10h, são: Júnior, Sub-21 e Master, em ambos os naipes.

Na categoria Júnior as modalidades são Kata Equipe (14-17 anos), Kata Individual e Kumitê Individual. Na categoria Sun-21 e Masters, são Kata Equipe e Individual e Kumitê Individual.

Antes, porém, tem o cerimonial de abertura do evento, no Ginásio do Praia Clube, às 8h30min, com a presença dos dirigentes da Confederação Brasileira de Karate (CBK) e autoridades de Uberlândia.

Em termos de números, o Campeonato Brasileiro Interclubes de Caratê apresenta vários recordes, como a confirmação de cerca de 3 mil atletas inscritos para a etapa final com 26 delegações, mais o Distrito Federal. A maior delegação é de São Paulo, com 576 atletas, seguida de Minas Gerais, com 254 e Santa Catarina, com 218 atletas. Vão ser distribuídas mais de mil medalhas.

Para receber os cerca de 3 mil atletas de todo o país para o Brasileiro Interclubes de Caratê, a CBK informa que preparou uma estrutura dentro dos novos padrões. O Ginásio Arena Praia tem capacidade é para 2,2 mil pessoas, uma área de 800 metros de tatames. Cada koto compreende de 10 metros quadrados. Além disso, foi montada uma arquibancada tubular para 400 pessoas.

Debates no Brasileiro Interclubes de Caratê

Seminários de dirigentes e técnicos, que apontam para o crescimento da modalidade, marcam o segundo dia de atividades do Brasileiro Interclubes de Caratê.

Foram nove apresentações, nesta terça-feira (8) com a abertura de Luiz Carlos Cardoso, presidente da Confederação Brasileira de Karate (CBK), seguida de William Cardoso, diretor técnico da CBK.

Luiz Carlos destaca sobre a nova fase do karate da CBK, que na sua avaliação apresenta uma decolagem, que permite ser referência na Américas. O Brasil detém os títulos em todas as categorias (Base ao Sênior) dos campeonatos Sul-Americano e Pan-Americano. “Trabalhamos em prol do karate que queremos, por meio do envolvimento de todos – confederações, técnicos e atletas”, comenta o dirigente.
William expôs os números finais da Etapa de Uberlândia do Campeonato Brasileiro. Em cinco etapas classificatórias, houve participação de mais de 6 mil atletas. Além dos dados, o diretor técnico destaca o trabalho qualitativo da CBK em todas as categorias. De acordo com ele, a atual gestão da entidade aposta em três pilares para o crescimento da modalidade – que envolve a massificação, o alto rendimento e a descentralização – o que justifica a realização das etapas classificatórias em todas as regiões do País.

Ricardo Aguiar, coordenador técnico geral da CBK, que veio para o Brasileiro Interclubes de Caratê direto de Moscou, na Rússia, onde acompanhou a Seleção Brasileira Sênior na etapa da Premier League, detalha o trabalho realizado atualmente pela comissão técnica da entidade junto a categoria Sênior – no que ele classifica como padrão de rendimento. De acordo com Aguiar, existe preocupação de todos os envolvidos, já a partir da convocação do atleta até o dia da competição. O trabalho de estrutura engloba análise de rendimento, dos principais atletas (antes e após os torneios). Além disso, a CBK disponibiliza Centro Olímpico do Rio de Janeiro – em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) para fases de treinos da Seleção Brasileira de karate.

Na terça-feira houve ainda outros seminários no Brasileiro Interclubes de Caratê, como de Ulisses Santos, coordenador técnico de Base da CBK, com o tema “Formato organizacional da categoria de Base: como chegamos ao tricampeonato Pan-Americano”. Diego Spigolon, coordenador técnico Sênior feminino com o seminário “Jornada olímpica e a construção de um karate vencedor”.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

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