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Canoagem Velocidade

Dez atletas do Brasil competirão na 1ª etapa da Copa do Mundo

Evento acontece de 13 a 16 de maio na Hungria e serve de preparação para Olimpíada. Na paracanoagem, atletas buscam mais vagas em Tóquio

Copa do Mundo de canoagem - Isaquias Queiroz
(Divulgação)

O Brasil participará da primeira etapa da Copa do Mundo de canoagem velocidade e paracanoagem entre os dias 13 a 16 de maio em Szeged na Hungria. E a equipe brasileira, composta por 10 atletas, chegou ao velho continente neste domingo (9). A canoagem celocidade contará com quatro atletas que disputarão as provas da canoa: Isaquias Queiroz, Erlon de Souza, Jacky Godmann e Filipe Santana Vieira. Já na paracanoagem, o Brasil contará com seis nomes: Adriana Gomes de Azevedo, Debora Raiza Benevides, Fernando Rufino de Paulo, Luis Carlos Cardoso, Mari Santilli e Giovane Vieira de Paula.

O evento será um ciclo de preparação e uma rodada de treinamentos, sendo que o principal objetivo será a avaliação dos atletas brasileiros em relação os concorrentes internacionais. Haverá também uma mudança de estratégia. A dupla da canoa brasileira que disputará a prova do C2 Masculino 1000 metros na canoagem velocidade será formada por Isaquias Queiroz e Jacky Godmann. Erlon de Souza está em um processo de recuperação de uma lesão no quadril e será poupado na disputa em duplas, competindo, assim, somente no C1 Masculino.

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“Já faz dois anos que a equipe não compete em virtude da pandemia. Então para a gente é importante dar aos atletas a sensação da competição novamente e fazer uma avaliação de como eles estão em relação aos principais adversários. O nosso foco é Tóquio-2020. Estamos aqui na Copa do Mundo e não temos o objetivo principal medalhas, mas sim um laboratório para a equipe”, explicou o treinador Lauro Cesar Júnior.

Favoritos

Isaquias Queiroz retorna a Szeged para a Copa do Mundo de canoagem velocidade depois dois anos com o favoritismo de campeão mundial na prova do C1 Masculino 1000 metros. Ele está na expectativa de manter essa liderança na prova individual e também empenhado no novo teste ao lado de Jacky Goldmann. Essa será a primeira vez que a dupla disputará uma prova internacional.

“A última vez que eu competi internacionalmente foi em Szeged também. Nesse um ano, a gente continuou a preparação bem forte. Mas como não teve provas, a gente não conseguiu avaliar o desempenho dos outros atletas. Então vai ser muito bom, porque todo mundo vai estar tudo junto na água. Também vai ser muito bom poder competir com o Jacky. Ele é meu parceiro de time do Flamengo, a gente ganhou o último brasileiro em 2019… Ele é um bom a atleta, treina com a gente há alguns anos e vai ser uma ótima experiência para a nossa equipe do Brasil”.

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O baiano Jacky Godmann tem 22 anos de idade e já representou o Brasil em competições internacionais e disputará uma edição de Copa do Mundo de canoagem velocidade pela terceira vez. E agora, diz estar preparado para auxiliar o Brasil a buscar bons resultados e contribuir para a preparação de Isaquias Queiroz.

“Dividir barco com o Isaquias é muito bom. Isso quer dizer que você está remando muito bem, no caminho certo. Ele é um cara que te passa informação no barco de como você tem que remar, estou gostando disso e espero trazer um bom resultado para o Brasil. Também fico feliz em contribuir com a equipe nesse desafio”, destacou. P

Paracanoagem busca mais vagas em Tóquio

Copa do Mundo de canoagem
Paracanoagem já tem quatro vagas garantidas em Tóquio (Divulgação)

Com uma delegação de seis atletas, a paracanoagem do Brasil embarca para a Copa do Mundo em busca de garantir mais vagas olímpicas. Ao todo, serão mais de 130 atletas de 37 países que estão também na disputa. Adriana Gomes de Azevedo, Mari Santilli e Giovane Vieira de Paula querem carimbar o passaporte para Tóquio. Já Luis Carlos Cardoso retorna ao palco onde se tornou campeão mundial no KL1 200 metros e garantiu sua vaga olímpica.

“Super ansioso para vivenciar toda a jornada que as competições internacionais proporcionam. Mas também receoso para encarar esse novo normal”, comentou o medalhista mundial.

A equipe brasileira precisou para evitar bloqueios em países europeus e, assim, a viagem será mais longa, via Doha no Catar. Além disso, todos os competidores e equipe técnica realizarão exames de PCR-RT antes do embarque.

Cotas olímpicas já garantidas

O Brasil tem duas cotas olímpicas na categoria “canoa”, conquistadas no Mundial em 2019. Na semana passada, a Federação Internacional de Canoagem redistribuiu as cotas continentais e o Brasil conquistou uma vaga no K1 Masculino 1000 metros.

A definição dos atletas da canoagem velocidade que representarão o Brasil em Tóquio depende da avaliação do Plano de Trabalho 2021. Ou seja, ainda é necessário a definição oficial do Comitê de Canoagem Velocidade para dizer oficialmente quem serão os atletas representantes brasileiros. O prazo máximo para definir os nomes é junho.

Na canoagem slalom, entretanto, o processo é diferente. Os atletas foram definidos na Seletiva Nacional, realizada em 2020, e o Brasil tinha conquistado duas cotas no Mundial em 2019. Pepê Gonçalves vai competir no K1 Masculino e Ana Sátila no C1 e K1 Feminino.

Por fim, pela paracanoagem, atualmente o país conta com quatro cotas conquistadas pelos atletas: Luis Carlos Cardoso, Caio Ribeiro, Debora Raiza Benevides e Fernando Rufino de Paulo. O país tem chance de buscar mais três cotas agora na primeira etapa da Copa do Mundo de canoagem em Szeged.

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