Siga o OTD

Boxe

Bia Ferreira bate colombiana e se torna bicampeã mundial de boxe

Bia Ferreira faz história, vence colombiana por decisão unânime e conquista o bicampeonato do Mundial de boxe

Bia Ferreira com Angie Valdes no Mundial de boxe
Bia Ferreira conquistou sua terceira medalha mundial, a segunda de ouro (Foto: Divulgação/IBA)

Bicampeã mundial! A brasileira Beatriz Ferreira derrotou a colombiana Angie Valdes Pana, neste domingo (26), e conquistou a medalha de ouro na categoria até 60kg do Campeonato Mundial de boxe feminino, em Nova Déli, na Índia. Após uma campanha irretocável, Bia não deu margens para a adversária e venceu a final por decisão unânime. Ela ganhou seu segundo título na competição, tornando-se a primeira brasileira a alcançar o feito na modalidade.
+ Compartilhe no WhatsApp
+ Compartilhe no Telegram

Líder do ranking mundial, Bia Ferreira foi arrasadora na competição e coroou seu belo desempenho com a medalha de ouro. Ela foi eleita a melhor atleta da competição. Até chegar na final, precisou passar por três atletas, vencendo todas com folga, por unanimidade. Já na decisão, a baiana de 30 anos teve pela frente uma jovem atleta, que vem em ascensão desde a última temporada e que passou por quatro fases até a final.
+ Confira a trajetória de Bia Ferreira no Mundial
+ Duda/Ana Patrícia vão à final do Elite 16 de Tepic
+ Bia Haddad avança nas duplas do Masters de Miami
+ SIGA O OTD NO YOUTUBETWITTERINSTAGRAMTIK TOK E FACEBOOK

Como foi a luta

As duas já haviam se enfrentado uma vez, em julho do ano passado, no Grand Prix Internacional de boxe, no Rio de Janeiro. E assim como aconteceu neste domingo, a brasileira saiu vencedora naquela ocasião. Pelo Mundial, as duas fizeram uma luta muito bem disputada, mas com um maior domínio da brasileira, que utilizou-se de seu poderio e da experiência para vencer.

Bia enquanto luta no Mundial de boxe feminino
Bia durante a final contra a colombiana (Foto: Divulgação/IBA)

A brasileira foi para cima da adversária desde o primeiro instante e teve muita superioridade no primeiro round para vencer de forma unânime na visão dos cinco juízes. Precisando reverter a desvantagem, Angie Valdes cresceu na luta e encaixou boa sequências de golpes logo no início do segundo round. No entanto, Bia foi muito bem na defesa e nos contra-ataques e levou a vitória na parcial para quatro árbitros. Já com a vitória muito bem encaminhada, Bia fez um terceiro round mais solto e conquistou a vitória por decisão unânime.

Marcas

Este foi o segundo título mundial de boxe de Bia, depois de ter levado o ouro pela primeira vez em 2019. No ano passado, ela também chegou até a final da competição, mas perdeu para a norte-americana Rashida Ellis e ficou a medalha de prata. Na Olimpíada de Tóquio, em 2021, a brasileira também perdeu na decisão e ficou com a medalha de prata. Estes números consolidam Bia Ferreira cada vez mais como um dos maiores nomes do boxe olímpico brasileiro.

Beatriz Ferreira dominou a final e assim foi bicampeã mundial
Bicampeã, Bia Ferreira tornou-se a boxeadora brasileira mais vitoriosa em Mundiais (Foto: Divulgação/IBA)

E o Mundial em Nova Déli fez com que a baiana atingisse algumas marcas históricas. Ela se tornou a primeira brasileira a ser bicampeã mundial de boxe, ultrapassando Roseli Feitosa (2010) e Everton Lopes (2011), que têm uma conquista cada. A pugilista também foi a primeira atleta do Brasil a conquistar três medalhas mundiais e, além disso, a chegar em três finais da competição – e todas de forma consecutiva.

Além do ouro de Beatriz Ferreira, o Brasil conquistou um bronze neste Mundial de boxe. Foi com Barbara Santos, que perdeu na semifinal da categoria até 70kg. Jucielen Romeu (57kg) e Beatriz Soares (66kg) pararam nas quartas de final e ficaram a uma vitória da medalha. O Brasil ainda contou com a participação de Caroline Almeida (50kg), Tatiana Chagas (54kg) e Viviane Pereira (75kg) na competição.

Paulistano de 22 anos. Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estou no Olimpíada Todo Dia desde 2022. Cobri os Jogos Mundiais Universitários de Chengdu e os Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023.

Mais em Boxe