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Blog da Lyanne Kosaka

Os Jogos da Juventude-2022 e sua importância

Jogos da Juventude, evento multiesportivo que reúne estudantes entre 15 e 17 anos de todos os estados do Brasil: etapa importante na formação dos atletas

Mesa-tenistas em ação nos Jogos da Juventude-2022 (Divulgação/COB)

No início desta semana comentei no Canal Olímpico do Brasil as partidas de simples dos Jogos da Juventude, competição que segue até o dia 18 de setembro em Aracaju-SE. O evento reúne mais de 4.100 atletas entre 15 e 17 anos, de escolas públicas e privadas de todos os estados brasileiros, participando em 16 modalidades.

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Importância dos Jogos da Juventude

Disputei alguns torneios estudantis nacionais, e atesto que estes eventos são uma etapa importante na formação dos atletas.

Pois eles podem conhecer e testar-se contra esportistas de outros estados, de diferentes estilos de jogo. E estar em uma competição multiesportiva, interagir com representantes de outras modalidades e lidar com a pressão de um evento deste porte são fatores que agregam não só no âmbito esportivo, mas também em outras esferas da vida.

Transmissão AO VIVO

A transmissão no Canal Olímpico começou na fase dos 32, ou seja, com as disputas valendo vaga para as oitavas de final – todas em melhor de 5 sets, até 11 pontos. Em 6 horas de transmissão, pudemos acompanhar 10 partidas. Uma verdadeira “maratona” de tênis de mesa!

Campeões de simples dos Jogos da Juventude

Na decisão do masculino, Nicolas Andrade (SP) venceu David Souza (SP) por 3 x 1. Vale destacar que os finalistas já tinham conquistado o ouro por equipes, isto é, por São Paulo.

Victoria Strassburger, atual líder do ranking nacional do Absoluto A, fatura o título individual nos Jogos da Juventude-2022
Victoria Strassburger, atual líder do ranking nacional do Absoluto A, fatura o título individual nos Jogos da Juventude-2022 (Foto: Divulgação/COB)

No feminino, Victoria Strassburger (RS) superou na decisão Laira Silva (SC), também por 3×1. Em uma “reedição” da final por equipes – vencida por Santa Catarina sobre o Rio Grande do Sul – desta vez a gaúcha Victoria levou a melhor.

As medalhas por equipes, que haviam sido definidas no fim de semana, ficaram assim distribuídas:

Equipe masculina – Ouro para São Paulo, prata para Santa Catarina. Bronze: Amapá e Paraná

Equipe feminina – Ouro para Santa Catarina e prata para o Rio Grande do Sul. Bronze: Minas Gerais e Paraná

O que me chamou a atenção nos Jogos da Juventude:

– Disputas interessantes e de bom nível técnico entre atletas de vários estados do Brasil;

– Variedade de estilos. Vi jogadores no estilo classineta, defensivo e ainda no estilo caneteiro “tradicional”, isto é, com o tipo de raquete usado pelo Hugo Hoyama;

– Boas condições de jogo, com piso e iluminação adequados e suporte para os mesa-tenistas deixarem suas toalhas. Detalhes que fazem muita diferença no andamento da partida; quando o piso não é apropriado, por exemplo, há maior risco de o atleta escorregar e acabar se machucando.

Bolsas de estudo

Por fim, algo que comento com os pais e com os próprios atletas é que nem todos podem conseguir vaga em uma seleção brasileira e disputar eventos internacionais, mas há muitas oportunidades que se abrem. Uma delas é a possibilidade de pleitear bolsas de estudo no Brasil ou no exterior. Isto é, ainda que o esportista não tenha o objetivo de virar profissional, pode continuar fazendo o que gosta durante os estudos – e ainda receber incentivo para isso!

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