A seleção brasileira feminina de basquete está na semifinal da AmeriCup 2025. Em jogo válido pelas quartas de final nesta sexta-feira (4), o Brasil venceu o México, por 84 a 61, em Santiago, no Chile, no ginásio Centro de Deportes Colectivos. Com isso, o time dirigido pela técnica estadunidense Pokey Chatman garantiu presença entre as quatro melhores equipes da competição continental. A classificação veio com uma atuação segura e dominante na maior parte do tempo, mas com turbulências por falhas nas tomadas de decisão no ataque em determinados momentos.
Os dados do jogo comprovam o domínio brasileiro. A equipe verde-amarela somou 54 rebotes (sendo 23 ofensivos) contra apenas 36 do México e distribuiu 31 assistências, mais que o dobro das 13 mexicanas. A superioridade foi ainda mais evidente nos pontos no garrafão (52 a 22) e nos acertos de segunda chance (25 a 5). O Brasil também se destacou com as jogadoras que saíram do banco, com 30 pontos anotados. Individualmente, Kamilla Cardoso foi um dos grandes nomes da partida com duplo-duplo: 22 pontos e 16 rebotes. A pivô brasileira fechou com 75% de aproveitamento nos arremessos de quadra.
A cestinha do confronto foi a ala/pivô Damiris Dantas, com 24 pontos. A ala/armadora Bella Nascimento também contribuiu com 13 pontos e bom volume nas bolas de fora. O Brasil ainda forçou 15 erros da equipe adversária e converteu 25 pontos a partir desses erros. Na semifinal da Americup, a seleção brasileira aguarda o vencedor do confronto entre Argentina e Porto Rico nas quartas de final. O duelo que valerá vaga na decisão está marcado para este sábado (5), às 22h10 (horário de Brasília).
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Começo avassalador contrasta com oscilação
O Brasil começou melhor contra o México pelas quartas da AmeriCup. Com defesa sólida e boa movimentação ofensiva, a seleção brasileira limitou as rivais a apenas nove pontos, enquanto anotou 16. A ala/pivô Vitoria Marcelino anotou a primeira cesta do jogo, fazendo 2 a 0 para as comandadas de Pokey Chatman. Faltando menos de seis minutos, a ala/armadora Bella Nascimento acertou de três pontos e abriu para 8 a 2. A pivô Kamilla Cardoso fez de dois e ampliou a distância: 14 a 4. Dez segundo depois, Bella Nascimento ampliou para 16 a 4. O Brasil relaxou e o México anotou cinco seguidos.
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No segundo período, o México reagiu e conseguiu equilibrar o jogo pela falta de lucidez ofensiva do Brasil, com muitas tomadas de decisão equivocadas. Com maior agressividade ofensiva, as mexicanas venceram o quarto por 21 a 20, diminuindo a diferença e mantendo o confronto em aberto. Ainda assim, o Brasil seguiu na liderança do placar ao fim do primeiro tempo: 36 a 30. A seleção brasileira até começou bem e, com bola de três de Damiris Dantas, abriu 22 a 9. O time verde-amarelo chegou aos 33 pontos e parou, permitindo reação das rivais.
Volta com turbulências até entendimento do jogo
Na volta do intervalo, o Brasil retomou o controle da partida. Mesmo com o México ainda mostrando resistência, a seleção brasileira teve mais consistência nos dois lados da quadra e venceu o terceiro quarto por 18 a 15, ampliando ligeiramente sua vantagem antes do início do período decisivo. Apesar dos três pontos de vantagem, Damiris Dantas e suas companheiras demoraram um pouco para entenderem o que o jogo pediu. Pokey Chatman passou orientações e as atletas passaram a usar mais Kamilla Cardoso dentro do garrafão e o time verde-amarelo retomou controle das ações.
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No último período, o Brasil iniciou com vantagem de nove pontos (54 a 45). As brasileiras se acertaram e dominaram completamente as ações. E elas consolidaram a vitória com atuação ofensiva arrasadora. A seleção brasileira impôs um ritmo forte desde os primeiros movimentos e não deu chances ao México, que teve dificuldades para conter as investidas. Faltando menos de quatro minutos, Bella Nascimento fez de três e subiu a diferença para 12: 72 a 58. Isso fez as rivais deixarem de acreditar e tranquilizou o Brasil. Com destaque coletivo e transições rápidas, o time verde-amarelo marcou 30 pontos contra apenas 16.
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