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Basquete

CBB aprova mudanças no estatuto para democratizar decisões

Foto: Divulgação

A Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) aprovou mudanças no estatuto da entidade que buscam uma democratização na tomada de decisões para o esporte. As alterações são voltadas aos processos eleitorais e também às assembleias.

A partir de agora, o colégio eleitoral da CBB passa a ter 43 votantes, com paridade de gêneros: 27 federações estaduais, dez jogadores (cinco homens e cinco mulheres), quatro clubes (dois do naipe masculino e outros dois do feminino) e dois treinadores (um homem e uma mulher).

Entretanto, uma das determinações chama a atenção no caso dos atletas, principalmente no que diz respeito à renovação. Seis deles precisam ter sido medalhistas olímpicos ou de mundiais (três homens e três mulheres) e para os outros quatro, precisam ser dois alertas que jogaram pela Seleção Brasileira Adulta em alguma competição oficial da Federação Internacional de Basketball (FIBA).

Para o basquete feminino, o corte é mais fácil de ser superado, já que a última medalha em olimpíadas ou mundiais foi o bronze em nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000. Já para o masculino, a última medalha em grandes competições foi o bronze no Mundial das Filipinas, em 1978.

“Como ex-jogador, me sinto honrado em presidir uma Confederação em que jogadores, técnicos e clubes passam a ter direito aos votos, ainda mais com uma paridade de gêneros, ou seja, com as mulheres tendo o seu merecido espaço. O melhor é que essas significativas alterações ocorreram de forma unanime por parte das nossas Federações Estaduais, que querem, realmente, reerguer o basquete brasileiro”, disse Guy Peixoto Jr, presidente da CBB.

Jornalista baiana, soteropolitana, faconiana. Mestrado em jornalismo esportivo pela St. Mary's University, do Reino Unido. Bolsista Chevening 2015/2016.

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