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Basquete

Grego já vai tarde. Mas será que dá para comemorar a chegada de Carlos Nunes?

Alguns políticos ficaram famosos por saírem do poder pela porta dos fundos. Richard Nixon, Fernando Collor de Mello, Jânio Quadros…Pois não é que Gerasime Boziks decidiu copiá-los?

O pior presidente da história da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), que já estava há 12 anos no cargo, ficou com medo de perder nas urnas para o gaúcho Carlos Nunes e antes mesmo da apuração dos votos fez um discurso no qual abriu mão de sua candidatura.

“Eu retiro minha candidatura, mas não por que tenho medo de perder. De que serviria uma votação que terminasse 15 a 11, 20 a 11, 30 a 11… Nosso basquete é maior que isso”, disse Grego, cujo maior legado de sua interminável gestão foi não ter conseguido classificar a seleção brasileira masculina para os Jogos Olímpicos em três edições consecutivas (2000, 2004 e 2008).

Mas a saída de Grego não significa que tudo mudará no basquete brasileiro do dia para a noite. É bom que todos se lembrem que Carlos Nunes, o novo presidente da CBB (e que comandou a federação gaúcha por longos 14 anos), foi durante 11 anos assessor diretor de Grego.

Carlos Nunes precisará mostrar muito serviço e competência para que não fique a imagem de um simples continuísmo no comando da CBB.

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