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Jerusa Geber é ouro nos 200 metros T11 e se torna a maior medalhista brasileira



Bicampeã paralímpica em Paris-2024, Jerusa Geber repete o ouro duplo no Mundial de Déli e entra para a história do esporte brasileiro



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Foto: Cris Mattos/CPB

Jerusa Geber é a maior medalhista da história do Brasil em Campeonatos Mundiais de de atletismo paralímpico. Neste domingo (5), a acreana conquistou o ouro nos 200 metros T11 do Mundial de Nova Déli e chegou à marca de 13 pódios, superando a lenda Terezinha Guilhermina, que acumulava 12.

O resultado histórico veio com uma performance impecável: 24s88 na grande finaldos 200 metros T11, seu melhor tempo da temporada. O pódio foi completado pela chinesa Liu Yiming, que ficou com a prata ao cravar 25s54, e pela brasileira Thalita Simplício, que levou o bronze, com 25s97, garantindo uma dobradinha verde e amarela entre as três melhores do mundo.

Aos 41 anos de idade, Jerusa Geber vive um momenteto especial na carreira. A brasileira também vinha de duplo ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024, (nos 110 e 200 metros T11), e conseguiu repetir o feito neste mundial.

Mais medalhas e finais para o Brasil

O Brasil ainda brilhou no último dia do Mundial com outras quatro medalhas. A primeira delas veio com Zileide Cassiano, que conquistou o ouro no salto em distância T20, registrando 5,88 metros já na primeira tentativa. Na mesma prova, a também brasileira Jardênia Félix Barbosa marcou 5,42 metros e terminou na quinta colocação.

Estreante em mundiais, Clara Daniele conquistou o ouro nos 200m T12 após a desclassificação da venezuelana Alejandra Paola Lopez. A rival havia cruzado em primeiro, mas teve sua marca anulada por infração do atleta-guia. Clara havia terminado a prova em segundo com 24s42, sua melhor marca da temporada, e herdou o título após o julgamento do júri.

Quem também se destacou em Nova Déli foi Maria Clara Augusto, que conquistou a prata nos 200m T47, completando seu terceiro pódio na competição, após já ter levado ouro nos 400m e prata nos 100m, tornando-se a brasileira com mais medalhas no evento.

Já o catarinense Edenilson Floriani garantiu o bronze no arremesso de peso F42/F63, com 14,96m, novo recorde das Américas, sua segunda medalha de bronze no Mundial, já que também havia ficado em terceiro no lançamento de dardo.

Outros brasileiros tiveram desempenho destacado, mas sem pódio: Alan Fonteles terminou em quarto nos 400m T62, enquanto Wallison Fortes e Aser Ramos ficaram em quinto em suas respectivas provas de 200m T64 e salto em distância T36.

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Portanto. Porém. Entretanto.

Paulista em terras mineiras. Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais. Apaixonado por esportes.

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