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Atletismo

Atletas brasileiros têm malas extraviadas, mas já encontradas

Os atletas do time brasileiro de atletismo fizeram uma escala na Alemanha antes de desembarcarem na Hungria e chegaram sem as malas

Na imagem, parte da delegação de atletas brasileiros no aeroporto antes do embarque.
Parte da delegação de atletas brasileiros no aeroporto antes do embarque. Foto: Divulgação/ CBAt

Imagine a situação: você treina arduamente durante o ano todo, compete em campeonatos diversos e classifica para a principal competição do ano. Porém, quando está chegando de viagem para representar seu país, descobre que está sem suas malas. Assim, os atletas da delegação brasileira chegaram à Budapeste, na Hungria, três dias antes de começar o Mundial de Atletismo.

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Antes de mais nada, a informação surgiu por Rosângela Santos, uma das atletas que disputará os 100 m rasos, os na rede social “X” (antigo Twitter). “Então a Lufthansa (companhia aérea) decidiu não enviar nenhuma bagagem da seleção brasileira vinda da Alemanha para Budapeste. Só espero que essa m**** chegue antes da data da competição”, afirmou a velocista.

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Em seguida, um dos perfis mais respeitados da comunicação olímpica no país, @osolimpicos também trouxe a informação: “Bruxa tá solta mesmo. As malas da delegação brasileira pro Mundial de Atletismo ficaram na Alemanha. Nada chegou em Budapeste”.

Não só Rosângela, mas também Renan Gallina, outro dos atletas velocistas convocados também postou em seus stories no Instagram: “Voo cansativo, ficamos com fome e cansados, o que acontece? A mala extravia. Chegamos em Budapeste e estou em condições de competir. Não posso tomar um banho, não tem minha necessaire”, em diálogo com Rodrigo do Nascimento.

Malas com seus donos

No entanto, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) entrou em contato com a reportagem e esclareceu que as malas já chegaram e estão em posse dos atletas. Primordialmente, durante o dia, a equipe de delegados da CBAt resolveu a questão da forma mais rápida possível. Inclusive, a delegação está em processo de adaptação aos horários de treinos e instalações.

Letícia Oro, medalhista no último Mundial, mostra que é preciso manter a tranquilidade: “A ansiedade não ajuda em nada. Estou, na verdade, muito feliz, vou fazer o meu melhor, o clima aqui é outro, amo tudo isso. Fazer o meu melhor resume minha expectativa”.

*Nota publicada inicialmente às 15h40 e atualizada às 17h40 (horário de Brasília).

Jornalista formado em 2013, mas que atuo desde 2008, quando ingressei na Universidade P. Mackenzie, Trabalhei por seis anos no Diário Lance!. Passei por Punteiro Izquierdo, Surto Olímpico, Torcedores e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo. Entrei no OTD em Abril de 2023.

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