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Fase final da Liga das Nações começa nesta quarta-feira

Divulgação/FIVB

Depois de cinco semanas de fase classificatória, a fase final da Liga das Nações feminina começa nesta quarta-feira (27), com EUA, Turquia, Sérvia, China, Brasil e Holanda

Após cinco semanas de viagens, jogos duros e mais viagens, a fase de classificação da Liga das Nações Feminina chegou ao fim. As cinco melhores seleções, EUA, Sérvia, Brasil, Holanda e Turquia, se juntaram a anfitriã China e começam a disputa do primeiro título da competição a partir desta quarta-feira (27).

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China

Recebendo a fase final desse tipo de competição mais uma vez, a China usou a primeira fase da Liga das Nações como uma forma de preparação da equipe para a fase final. As chinesas colocam suas esperanças em uma jovem equipe, que tem como referência Zhu. A atleta, de 23 anos, é considera por muitos a melhor atacante do mundo e é a grande esperança para a sua seleção para a conquista do título da competição.

Por conta da estratégia usada pela técnica Lang Ping, Zhu não participou de todos os jogos da China na primeira fase e, por isso, não está entre as maiores pontuadoras. Contudo, em um dos grandes jogos do torneio até o momento, em que as chinesas foram derrotadas pelo Brasil por 3 sets a 2, a atacante marcou incríveis 34 pontos.

Brasil 

Campeão da última edição do Grand Prix, o Brasil não começou bem a Liga das Nações, quando foi derrotado em casa pela Alemanha por 3 sets a 1. Contudo, após esse início o time foi ganhando corpo a cada partida e semana, chegando a ficar nove jogos sem perder. O grande nome da Seleção Brasileira na primeira fase foi a oposta Tandara, que terminou com um total de 231 pontos feitos, sendo a quarta melhor pontuadora da competição até o momento.

Outras jogadoras que se destacam no time são as centrais Adenízia e Ana Beatriz, que ocupam a segunda e terceira posição no ranking de bloqueios da Liga das Nações. A capitã Roberta e a líbero Suelen também vem fazendo uma competição muito boa e terminaram a primeira fase na terceira colocação entre as melhores levantadoras e defensoras, respectivamente. Isso aliado à chegada da experiente ponteira Jaqueline faz com que o Brasil chegue forte para tentar manter o título.

Sérvia

Segundo o técnico José Roberto Guimarães, se trata da melhor seleção em termos de qualidade de atletas, da Liga das Nações. A Sérvia terminou a fase de classificação na segunda colocação, tendo perdido apenas três jogos dos 15 disputados.

Com Boskovic, que é a melhor atacante da competição e terceira maior pontuadora até o momento, e Mihailovic, a seleção da Sérvia quer mostrar que a medalha de prata conquistada na última edição dos Jogos Olímpicos e toda a expectativa perante sua jovem seleção sejam provadas dentro de quadra.

Estados Unidos

Melhor seleção da fase de classificação da Liga das Nações, os Estados Unidos mostraram durante as cinco semanas de partidas um jogo coletivo, sempre usando e abusando da velocidade colocada pela levantadora Carli Lloyd, a segunda melhor no quesito até o momento.

Outros destaques da seleção americana são: Michelle Bartsch-Hackley, que é a décima maior pontuadora do torneio e segunda melhor atacante, com quase 48% de aproveitamento dos ataques, e sexta melhor sacadora. E Kelsey Robinson, que tem a quinta melhor defesa da Liga das Nações. Com isso, Karch Kiraly e suas comandadas esperam voltar a disputar uma final, o que não acontece desde 2016.

Turquia

Uma das surpresas da primeira fase da Liga das Nações, principalmente quando na primeira semana da competição conseguiu vencer Estados Unidos e Itália, a Turquia teve como marca na primeira fase da competição o bloqueio, saque e sua defesa.

Os destaques da seleção turca na primeira fase foram Eda Erdem Dündar e Zehra Gunes, nos bloqueios, Simge Sebnem Akoz, na defesa e Dündar também no saque. Com isso, as turcas conseguiram vencer 11 jogos, ficar na  quinta colocação e tirar da fase final a Itália.

Holanda

Com Maret Balkestein-Grothues tendo a melhor defesa da primeira fase da Liga das Nações, Anne Buijs a sexta melhor recepção, Yvon Belien com o sétimo melhor bloqueio e Lonneke Slöetjes o nono melhor ataque, a Holanda conseguiu vencer 11 dos 15 jogos e terminar a fase de classificação na quarta colocação, se garantindo na fase final da competição.

As holandesas formam uma seleção sem nenhuma jogadora de grande destaque, como Brasil, Sérvia e EUA, ou a China que tem uma das mais habilidosas jogadoras do mundo, mas o seu grupo é formado por boas jogadoras, que estão dentro do top 10 dos rankings da competição, e faz com que a Holanda seja uma difícil seleção de ser vencida.

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