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Ginástica Rítmica

Seleção comemora resultados no Pan-Americano Juvenil

Foto: Divulgação

A seleção brasileira juvenil de ginástica rítmica comemorou o saldo do Pan-Americano Juvenil, disputado no último fim de semana em Medellin, na Colômbia

A equipe da ginástica rítmica brasileira que disputou o Pan-Americano Juvenil no último fim de semana em Medellín, na Colômbia, comemorou o saldo da modalidade. O Brasil fechou a competição com quatro medalhas e vaga nos Jogos Olímpicos da Juventude deste ano, em Buenos Aires, na Argentina.

O conjunto brasileiro conjunto conquistou a medalha de prata geral, o bronze na série de cinco cordas e o ouro nos cinco pares de maças. Já no individual, o Brasil terminou com a medalha de bronze, atrás somente dos Estados Unidos e do Canadá. No individual geral, com a soma de todos os aparelhos, Maria Eduarda Arakaki foi a quinta colocada e Amanda Santos a sexta.

A vaga nos Jogos Olímpicos da Juventude ficou com Maria Eduarda. Ela foi, também, finalista na bola, nas maças e na fita. Já Amanda Santos disputou a final da bola e das maças.

Bem avaliadas

“Foi bem positivo para o Brasil. Conseguimos conquistar a vaga para os Jogos Olímpicos da Juventude, que era o nosso grande objetivo. A vaga veio com o terceiro lugar, só atrás dos Estados Unidos e Canadá, que são potências no continente americano. Ficamos à frente do México e de todos os países sul-americanos. E, também conseguimos medalha por equipe no individual, pela qual lutamos muito. Conseguimos fazer excelentes apresentações, um resultado expressivo também”, apontou Renata Teixeira, coordenadora do Comitê Técnico de Ginástica Rítmica da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) e árbitra internacional na competição. Para ela, houve uma evolução no desempenho da equipe brasileira em comparação com o ano anterior.

“Quanto ao conjunto, no ano passado havíamos ficado em quinto lugar e este ano fomos vice-campeões e ainda trouxemos uma medalha de ouro por aparelho. Então, foi sensacional super positivo esse ano de trabalho no juvenil, que é uma categoria de base e contamos muito com o apoio dos clubes e federações estaduais. Evoluímos muito de um ano para o outro”, acrescentou Renata. “Nós da comissão, tanto da coordenação de seleções, quanto do comitê técnico, atribuímos essa evolução a um trabalho conjunto de todas as esferas, da comissão, do comitê, dos treinadores dos clubes, nos quais realizamos seletivas. Fizemos um acompanhamento de perto, por meio de vídeos, grupo de metas, uma coisa que já tínhamos plagiado no adulto no ano passado e este ano trouxemos para o juvenil. Verificamos que isso foi bom e foi comprovado nos resultados”, concluiu.

Jornalista baiana, soteropolitana, faconiana. Mestrado em jornalismo esportivo pela St. Mary's University, do Reino Unido. Bolsista Chevening 2015/2016.

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