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Vôlei

A força das veteranas Dani Lins, Fê Garay e Thaisa na Seleção

Divulgação/FIVB

Mais experientes, Dani Lins, Fernanda Garay e Thaisa são os reforços do grupo da Seleção Brasileira feminina de vôlei na preparação para o Mundial do Japão

Presentes nas principais conquistas da Seleção Brasileira feminina de vôlei, Dani Lins, Fernanda Garay e Thaisa agora são os reforços do Brasil na preparação para o Mundial. De fora da equipe no ano passado, quando o time comandado por José Roberto Guimarães usou uma base mais jovem na conquista do Grand Prix, as três jogadoras estão de volta à equipe em busca do inédito título de campeão mundial.

Dani Lins teve que parar por um ano por conta da gravidez, Fernanda Garay pediu para ficar um período fora da Seleção Brasileira para conseguir se dedicar a família e Thaisa precisava se recuperar da grave lesão que teve no joelho.

Agora, para a temporada de seleções de 2018, as três estão de volta. Por não terem disputado a Liga das Nações com a equipe, Dani Lins e Thaisa foram com o grupo “B” para a disputa da Copa Pan-Americana e Fernanda Garay se juntou ao Brasil nas últimas semanas, as três jogadoras podem ser consideradas reforços e com a chegada delas, o grupo ganha uma bagagem vitoriosa no passado recente do Brasil em competições internacionais.

Mais experiente de todas jogadoras do grupo, a levantadora Dani Lins, de 33 anos, voltou da maternidade para a Seleção Brasileira. A atleta vê o fato de ser uma das mais experientes do grupo atual como importante, mas comenta a troca que existe com as mais jovens do grupo.

Dani Lins

Divulgação

“A experiência que eu tenho só tem a acrescentar nesse grupo que é jovem. Eu tento passar  tudo que consigo para elas e elas fazem o mesmo, é uma troca em que todas aprendem. É bem gostoso”, comentou  Dani Lins.

Diferente da levantadora, a central Thaisa vê a questão da experiência e idade com certa indiferença. Para a jogadora, ela sente que é uma das mais experientes do grupo, mas ressalta que é o mais importante de tudo é como se portar e ser em relação ao grupo.

Thaisa comenta retomada de confiança em quadra após lesão

Divulgação FIVB

“Acredito que não tem essa de idade. A experiência é passada pela sua postura, pela forma que você é. Não tem essa de ser a mais velha e ter que fazer, ser. Penso que o exemplo, pelo que você faz, é a melhor forma de se expressar, não tendo a obrigação de fazer, falar apenas pela idade ou tempo aqui. Eu tento não pensar nisso, mas as dores não me deixam esquecer que eu sou uma das mais experientes”, disse Thaisa.

Última das três a se juntar ao grupo atual, Fê Garay acredita que o tempo jogando com a Seleção Brasileira feminina de vôlei a mudou e tenta ajudar as demais com isso.

Divulgação/CBV

“Não tem como não falar que esse tempo que eu estou aqui me mudou. Sou ponteira, pela posição eu preciso estar bem no passe, na defesa, no ataque, em todos os fundamentos do jogo, então essa experiência ajuda muito e tento passar para elas isso nos treinos e nessa preparação” finalizou Fernanda Garay.

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