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Vôlei

Na casa de Fabíola e Tandara, Osasco atropela o Brasília

João Pires/Fotojump

Jogando fora de casa, mas na cidade em que nasceram Fabíola e Tandara, Osasco não deu chances ao Brasília e venceu por 3 a 0 com parciais de 25/20, 25/12 e 25/17

O jogo do Osasco desta terça-feira pela Superliga de vôlei feminino contra Brasília teve um sabor super especial para a levantadora Fabíola e para a ponteira Tandara. Nascidas na capital federal, elas tiveram a oportunidade de ver na arquibancada amigos e parentes e comandaram a vitória tranquila da equipe paulista por 3 sets a 0 com parciais de 25/20, 25/12 e 25/17 em apenas 1h08 de confronto.

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Com Fabíola como maestra e Tandara como a principal atacante, Osasco não encontrou problemas para superar o esforçado e jovem time de Brasília, que ocupa apenas o décimo lugar na tabela de classificação da Superliga. A ponteira saiu de quadra como a maior pontuadora da partida, com 15 acertos, uma média excelente de cinco por set. Foram ao todo 14 pontos de ataque e um de saque. Apesar de ser levantadora, Fabíola também pontuou. Ela marcou três, um de saque e dois de bloqueio e saiu de quadra feliz da vida.

“Viemos para cá com o objetivo de ganhar os três pontos e conseguimos. Para mim, é muito especial jogar em Brasília, que é minha terra. Estava toda a minha família no ginásio”,  afirmou a levantadora, que no ano passado defendia o Volero Zurich, da Suíça, sofreu uma grave lesão no joelho e, depois de oito meses de recuperação, foi recebida de braços abertos por Osasco. “Estou voltando de uma cirurgia. Foram quase oito meses sem jogar. Estou a cada dia retornando um pouquinho. Estou muito feliz por voltar a jogar no Brasil, especialmente aqui em Brasília”, contou a jogadora, muito contente com o momento que está vivendo.

Quem também brilhou nesta terça-feira foi Mari Paraíba, que terminou a partida com 13 pontos. A jogadora que atuava no Volero Zurich junto com Fabíola marcou nove pontos de ataque, um de bloqueio e três de saque, que foi um dos fundamentos que mais fizeram a diferença na partida.

“Jogar contra uma equipe tão forte como Osasco é muito importante para o nosso time, que é jovem. No primeiro set, conseguimos fazer um jogo equilibrado, mas depois nosso passe piorou e acabamos não conseguindo competir com elas. Às vezes, dá um branco no nosso time. Quando Osasco forçou o saque, nosso passe caiu muito. Não conseguimos passar bem o suficiente para fazer dar jogo”, analisou Aline, jogadora de Brasília.

Os dois times voltam a jogar na sexta-feira. Osasco enfrenta Bauru em casa, enquanto Brasília vai ao Rio de Janeiro jogar contra o Sesc.

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