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De virada, Brasil bate Holanda e continua vivo no Grand Prix

Brasil vence a Holanda, de virada, em cinco sets e continua com chances de classificação para a semifinal do Grand Prix

A Seleção Brasileira de vôlei feminino conseguiu nesta quinta-feira uma vitória suada sobre a Holanda e se manteve viva na disputa do Grand Prix de vôlei feminino. Depois de perder na estreia para a China, o Brasil bateu a Holanda, de virada, por 3 a 2 com parciais de 25/27, 25/23, 22/25, 25/22 e 15/11. Para se classificar para a semifinal, o time dirigido por José Roberto Guimarães terá que torcer por uma vitória das chinesas sobre as holandesas na partida que acontece às 8h30 desta sexta-feira em Nanjing.

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Depois de perder o primeiro set por 27 a 25, o Brasil reagiu e venceu o segundo por 25 a 23, mas viu a Holanda ir à frente do placar ao vencer o terceiro por 25 a 22. Com 2 a 1 para a Holanda, José Roberto Guimarães resolveu colocar Bia no lugar de Adenízia. A central entrou bem no jogo e ajudou a Seleção Brasileira virar o duelo ao vencer a quarta parcial por 25 a 22 e depois o tie-break por 15 a 11.

“Acho que foi importante essa superação. Tivemos pouco tempo para recuperação (depois da derrota para a China). Ainda cometemos erros, mas o time foi testado hoje, respondeu melhor e erramos menos. Estivemos mais bem posicionados e contra-atacamos melhor. Fizemos nossa parte e vamos ver o que acontece entre China e Holanda. O importante é que estamos dentro da competição”, comemorou o técnico José Roberto Guimarães.

O destaque da partida foi Tandara, que marcou 25 pontos, todos eles de ataque. Rosamaria também brilhou com 22 acertos, 18 de ataque, três de bloqueio e um de saque. Natália, com 16, e Carol, com 12, também tiveram boa pontuação.

“O mais importante foi a vitória. Time está de parabéns. Temos que trabalhar muito ainda para diminuir os altos e baixos que acontecem durante o jogo”, analisou Natália, revelando que a preocupação maior é falta de regularidade da equipe durante as partidas. “Esses altos e baixos não podem acontecer. Mas acredito que a partir do momento em que nosso time começou a defender, criamos confiança para trabalhar melhor o ataque. Estamos de parabéns pela forma de jogar, sem desistir em nenhum momento. A Bia fez diferença no bloqueio e a defesa contribuiu bastante”, elogiou Tandara.

A atacante tem razão. Bia entrou no quarto set e fez toda a diferença. Mesmo tendo jogado menos do que as outras jogadoras, foi o principal nome do Brasil no bloqueio. Marcou cinco dos sete pontos que fez na partida no fundamento, inclusive o último, que determinou a vitória brasileira. “Eu estava ali preparada e o Zé (José Roberto Guimarães) já tinha falado para eu aquecer. Procurei fazer meu melhor. Jogamos bem taticamente e bloqueio funcionou”, afirmou a central.

Para Rosamaria, a Seleção Brasileira está em ascensão e espera que o time possa estar presente nas semifinais para continuar crescendo. “O time está crescendo. O importante era a vitória e isso a gente conseguiu. A gente sabe que está tendo dificuldade, mas o time não está desistindo dentro de quadra. Sabemos que não vai ser fácil. Time está lutando pra criar uma cara. E tenho certeza que esa cara vai ser de garra”, acredita.

A cara de garra, no entanto, só poderá ser mostrada de novo em Nanjing caso a China derrote a Holanda. José Roberto Guimarães espera que as chinesas retribuam o favor feito pela Seleção Brasileira em 2014.

“Não sei o que eles vão fazer. Em 2014, a China dependia de uma vitória nossa contra a República Dominicana para continuar na competição e nós vencemos. Seria praxe elas ganharem da holanda amanhã. Ainda estamos dentro da competição. Precisa ver o que a China vai fazer frente à Holanda, mas eu acredito que vão jogar para ganhar”, espera o treinador.

A China já está classificada para a semifinal e precisa ganhar apenas dois sets na partida desta sexta-feira para garantir o primeiro lugar da chave.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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